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A lição de Natal de Shakespeare em “Hamlet”

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Everett Collection | Shutterstock

Philip Kosloski - publicado em 24/12/21

Shakespeare destaca que o Natal é tão sagrado, que pode afastar qualquer escuridão e qualquer mal

O Natal cativou – e continua cativando – a imaginação das pessoas em todos os lugares e em todas as épocas. É uma noite especial, e a cultura secular até a considera uma noite “mágica”.

O interessante é que os primeiros cristãos acreditavam que o Natal era tão sagrado, que os espíritos malignos nada podiam fazer neste dia. Mesmo as bruxas não tinham o poder de lançar feitiços durante o tempo do Natal.

Shakespeare menciona essa crença em sua famosa peça Hamlet. No primeiro ato, ele escreve:

“Dizem que quando o tempo se aproxima de a data festejarmos do natal do nosso Salvador, essa ave canta durante toda a noite. Então, espírito nenhum anda vagante, dizem; todas as noites são salubres; os planetas não têm influência, os gnomos, os bruxedos: tão gracioso é esse tempo e tão sagrado.”

Shakespeare não pretendia que isso fosse uma “lição”, pois ele estava simplesmente recontando uma crença popular entre os cristãos na Inglaterra. No entanto, esse trecho pode nos trazer à mente a realidade simples do poder do nascimento de Cristo.

De fato, o nascimento de Jesus é tão poderoso que o demônio foge da vista da manjedoura. O mal não pode suportar a humildade de tudo isso.

Enfim, o Natal é uma bela época do ano, uma época não de magia, mas de santidade que pode vencer qualquer escuridão e afastar qualquer mal.

Tags:
DemônioJesusLiteraturaMalNatal
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