O receio de atentados terroristas na Indonésia durante o período do Natal provocou a mobilização de 177 mil agentes da polícia, numa grande operação de segurança que só terminará no próximo domingo, dia 2 de janeiro.
Para reforçar a vigilância das mais de 11 mil igrejas e templos cristãos existentes em todo o país, as autoridades convocaram também os militares procurando reforçar os locais de maior afluência de fiéis.
A ameaça terrorista é uma preocupação constante na Indonésia, estando na memória de todos os atentados na véspera de Natal do ano 2000, em que várias igrejas foram atacadas em Sumatra, Java e West Nusa Tenggara, provocando a morte a 18 pessoas, assim como os ataques, dois anos antes, em Maio de 2018, na Igreja Católica de Santa Maria e em duas igrejas protestantes em Surabaya, na província de Java Oriental, em que 19 pessoas perderam a vida.
A grande operação de segurança desde ano foi precedida da prisão, já no início de Dezembro, de dezenas de elementos suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Jemaah Islamiyah.
Já este ano, no Domingo de Ramos, a 28 de Março, ocorreu um atentado terrorista na catedral do Sagrado Coração de Jesus de Makassar, a capital da província Indonésia de Sulawesi.
O atentado provocou, como a Fundação AIS então notificou, cerca de duas dezenas de feridos e a morte dos dois terroristas pertencentes a uma célula do grupo terrorista Jamaah Ansharut Daulah, considerado como um ramo local do Daesh, o “Estado Islâmico”.
(AIS)
