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Como transformar a raiva em sentimento de paz

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Mathilde de Robien - publicado em 29/12/21

A raiva é um sentimento precioso e perigoso ao mesmo tempo

Os motivos pra gente ficar com raiva podem ser muitos. Eles vêm de situações banais, como os engarrafamentos matinais que incomodam os motoristas atrasados, as afirmações contraditórias sobre as restrições de saúde e as tensões que enfrentamos na nossa vida pessoal…

Raiva: preciosa e perigosa ao mesmo tempo

Não há nada de errado em sentir raiva. Essa emoção primária (assim como a tristeza, alegria e o medo) é compartilhada por todos, ainda que nem todos a expressem da mesma maneira. 

No livro “The Force of Emotions”, Christophe André explica que a raiva é preciosa e perigosa. Preciosa porque é uma fonte de energia diante da agressão, da frustração ou da injustiça. Perigosa porque pode escapar do nosso controle, e se tornar um desastre pessoal (causando grande estresse) e relacional (atrapalhando qualquer forma de troca).

Para Césaire Falletti, monge da ordem cisterciense, não devemos tentar sufocar a raiva, mas, ao contrário, transformá-la. 

O religioso afirma que ficar com raiva não significa, no entanto, que devemos quebrar tudo, mas que devemos saber “gritar e falar a verdade com consciência”.

O que fazer com a raiva

Mas o que fazer com essa raiva? Ao mantê-la no coração, corremos o risco de desencadear um sentimento de vingança. Mas o religioso dá a resposta que pode nos ajudar: 

“A raiva inventa a paz e talvez a ofereça sem que percebamos, porque muitas vezes só pode ser expressa como o clamor dos pobres a Deus. É esse grito que dá voz a muitos profetas, os da Bíblia e os que hoje estão presentes entre nós”.

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BíbliaInteligencia emocionalPazraivaReligiosos
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