A sede do poder legislativo estadual de Illinois, nos Estados Unidos, equivalente a uma câmara dos deputados estaduais no Brasil, está exibindo uma versão satânica do presépio desde o dia 20 de dezembro, ao lado do genuíno presépio cristão, de uma árvore de Natal e de uma menorá judaica.
A "justificativa", para variar, é a narrativa que tergiversa os conceitos de "pluralidade" e "liberdade de expressão", muito embora se trate de uma explícita afronta direta à fé cristã promovida por iniciativa de um grupo que não poupa esforços para atingir a cristandade: o autodenominado Templo Satânico, que já organizou missas negras e profanações da Eucaristia em outros espaços públicos dos Estados Unidos.
As "iniciativas" desse grupo sistematicamente consistem em "versões" extremamente ofensivas dos ritos e símbolos mais caros aos católicos há dois milênios, como são a própria Missa e a Santíssima Eucaristia.
Mesmo tratando-se de evidente e indisfarçável provocação aos católicos, os abusos perpetrados por esse grupo têm contado com a cumplicidade do judiciário norte-americano, que, muito questionavelmente, trata as afrontas como "liberdade religiosa" ou "liberdade de expressão".
É muito pouco provável que o mesmo judiciário fosse tão benevolente com algum grupo que resolvesse atacar a fé judaica apresentando símbolos nazistas como se fossem "religiosos", ou insultar minorias étnicas com símbolos racistas como se isto fosse "liberdade de expressão". Seria gritantemente escandaloso, já que ataques nazistas ou racistas devem ser rigidamente punidos. Entretanto, a mesma clareza de princípios parece não valer no tocante aos ataques descarados contra os católicos sob arremedos grotescos de "religiosidade" ou "livre expressão", como são os perpetrados pelo grupo satânico.
A injuriosa versão satânica do presépio exposta ao público por esse grupo, com a clamorosa cumplicidade do legislativo estadual de Illinois, mostra uma figura denominada "Baby Baphomet", em referência a um ídolo do satanismo que, neste caso, é representado como um bebê envolto em panos. O insulto ao Menino Jesus é autoexplicativo.
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Fiéis católicos norte-americanos reagiram à blasfêmia rezando o rosário em reparação e segurando cartazes com mensagens como "Maria esmaga a serpente".