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São João Paulo II: “toda grávida precisa receber ajuda”

POPE AUDIENCE JUNE 05

Antoine Mekary | ALETEIA | I.MEDIA

Philip Kosloski - publicado em 14/01/22

O apoio às mulheres continua sendo uma das principais chaves para abolir o aborto

Apenas alguns meses depois de sua eleição como Papa, São João Paulo II começou 1979 exortando a todos a ajudar as grávidas.

Suas palavras de encorajamento foram dadas após a celebração do Natal e durante sua primeira audiência geral, em 1979.

Ele apresenta a questão como um “grande clamor” e “desafio”:

“Este fato, de que falo, é um clamoroso brado, é um permanente desafio a cada um e a todos, especialmente na nossa época, em que à mãe que anda de esperança é muitas vezes exigida uma grande prova de coerência moral. Com efeito, o que é eufemisticamente definido como «interrupção da gravidez» (aborto) não pode ser apreciado com outras categorias autenticamente humanas que não sejam as da lei moral, isto é, da consciência. Muito poderiam a tal propósito dizer, se não as confidências feitas nos confessionários, sem dúvida as apresentadas nos consultórios para a maternidade responsável.”

São João Paulo II explica, então, o que ele acredita que todos devem fazer pelas mulheres grávidas:

“Não se pode, por conseguinte, deixar sozinha a mãe que vai dar à luz, deixá-la com as suas dúvidas, dificuldades e tentações. Devemos estar ao lado dela, para que tenha suficiente coragem e confiança, para que não sobrecarregue a sua consciência, e para que não seja destruído o mais fundamental vínculo de respeito do homem pelo homem. De fato, tal é o vínculo que tem início no momento da concepção, em virtude do qual todos devemos, em certo modo, estar com cada uma das mães que vão dar à luz; e devemos oferecer-lhe todo o auxílio possível.”

Isso vai ao cerne do problema, pois muitas mulheres que procuram o aborto o fazem por falta de apoio da sociedade, mas também de cada uma de nós.

Devemos, então, nos perguntar o quanto ajudamos as grávidas e se estamos fazendo o suficiente em nossa comunidade local. Não precisamos esperar por programas governamentais, pois podemos começar agora a ajudar mulheres em nossa comunidade, que podem estar pensando em abortar.

O apoio às mulheres continua sendo uma das principais chaves para abolir o aborto.

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