A "espiritualidade do cupim" foi a expressão utilizada pelo Papa Francisco neste fim de semana para execrar o péssimo hábito das fofocas e das "panelinhas" dentro da Igreja. Em declarações que foram notícia dentro e fora dos ambientes católicos neste sábado, 15, ele empregou palavras duras ao voltar a condenar enfaticamente a prática de falar mal dos outros pelas costas.
Nesta ocasião, durante uma audiência com os participantes do 164º Capítulo Geral dos Clérigos Regulares Teatinos na manhã do último sábado, no Vaticano, ele exortou os consagrados a serem homens, falarem na cara e "nada de fofocas".
Francisco saudou o superior geral, reconfirmado no cargo, e felicitou os teatinos pelo grande progresso que obtiverm "com a providência de Deus". O Papa também elogiou o tema dos trabalhos capitulares, "Teatinos para a missão", alinhado com a diretriz da Igreja de "sair para evangelizar", e recordou que "a reforma deve começar a partir de cada um". Neste sentido, reforçou a importância do testemunho de São Caetano, que se empenhou em fomentar a conversão pessoal quando constatou a degradação espiritual e moral entre os clérigos: além de cultivar a oração e a formação espiritual, ele também trabalhava num hospital para dar auxílio aos enfermos. O Papa comentou:
"Espiritualidade do cupim"
Foi neste momento que o Papa usou a expressão "espiritualidade do cupim", fazendo referência aos comportamentos que corroem a coesão de uma comunidade na Igreja.
Ele disse que os membros da comunidade devem cuidar uns dos outros e, para isso, cortar completamente as fofocas: