O Papa não ficou só nas palavras: a Cáritas já está agindo para atender a população atingida
A explosão de um vulcão submarino em Tonga foi abordada pelo Papa Francisco nesta quarta-feira, 19, quando o pontífice também recordou o tsunami causado pelo fenômeno: ao menos cem casas sofreram graves danos e cinquenta ficaram destruídas na ilha de Tongatapu; todas as casas foram destruídas na ilha de Mango e apenas duas ficaram de pé na ilha de Fonoifua; também a ilha de Nomuka registrou danos expressivos.
Francisco afirmou:
“O meu pensamento vai às populações das ilhas de Tonga, atingidas pela erupção do vulcão submarino que, nos últimos dias, causou enormes danos materiais. Estou espiritualmente próximo de todas as pessoas que sofreram, implorando a Deus alívio para o seu sofrimento”.
O Papa não ficou só nas palavras: a Cáritas, confederação de organizações de ação humanitária e caridade cristã da Igreja Católica, já está agindo para atender a população, mediante uma equipe de voluntários na região.
A necessidade mais urgente é de água potável, comprometida pelas cinzas da erupção. O governo declarou emergência e o Ministro de Assuntos Estrangeiros e Comércio declarou, mencionando explicitamente a Cáritas:
“A ajuda que já tinha sido armazenada em algumas áreas pela Cáritas Tonga e pela Cáritas Nova Zelândia foi distribuída. Esta ajuda inclui equipamento de purificação de água, recipientes de água, kits de higiene, baldes e torneiras”.
Por conta do impacto severo na estrutura de telefonia e internet, as notícias de Tonga estão demorando excepcionalmente para chegar ao resto do mundo. Entre as poucas informações disponíveis, que são enviadas por telefone via satélite, a Cáritas Austrália comunicou que a devastação afetou principalmente as ilhas periféricas e que há grande necessidade de água potável e abrigo para as comunidades costeiras, cujas casas foram dizimadas pelo tsunami.
A Cáritas Italiana também manifestou proximidade à Cáritas local, prontificando-se a apoiar as operações em favor dos atingidos.