A inteligência emocional é um conceito da psicologia usado para designar a capacidade do ser humano de lidar com as emoções. Isso inclui a capacidade de síntese, de intuição, compreensão da linguagem, música e gestos, entre outras.
Não existe um manual para desenvolver a inteligência emocional. Existe conhecimento científico, autoconhecimento e prática.
A inteligência emocional no dia a dia
A inteligência emocional é importantíssima para que você enfrente o dia a dia e a incrível jornada que é a vida. Precisamos de inteligência emocional para sermos e vivermos melhor.
Quando você a conquista e a cultiva, você se torna uma pessoa mais dona de si, evitando ou amenizando sofrimentos que fazem parte da vida.
A inteligência emocional está diretamente ligada ao sucesso profissional, às relações interpessoais e à automotivação. Pessoas que conseguem ter o controle sobre as suas emoções também têm mais autogestão sobre suas vidas.
Como desenvolver a inteligência emocional
Existem três habilidades importantíssimas para que você desenvolva sua inteligência emocional:
1. Empatia - A empatia está longe de significar colocar-se no lugar do outro. Quando você se coloca no lugar do outro, você carrega todas as suas características e crenças, e, por isso, enxerga o mundo do outro com a sua visão de mundo, não com a visão de mundo do outro.
Empatia é entender que o outro, é o outro. É ouvir para compreender, e não ouvir para responder. Empatia envolve ouvir o outro de verdade, para entender o outro de verdade.
Vale lembrar que a empatia não é só para o outro, mas para você. Ou seja, NÃO imponha o mundo do OUTRO, para você.
2. Cultivar emoções - Aplicar suas emoções ao seu projeto de vida, e não a projetos pontuais e superficiais.
3. Capacidade de regulação emocional - Você não controla o que sente, mas você controla o que faz com o que você sente. Essa é a capacidade de regulação e gestão emocional.
Cultivando a inteligência emocional
É muito importante cultivar a inteligência emocional depois de conquistada. E, para isso, existem alguns passos:
1. reconheça que as emoções que você considera “ruins” também são importantes para a sua vida;
2. identifique e reconheça as suas emoções, discernindo e diferenciando-as. Exemplos: o que é amor? O que é paixão?;
3. examine as origens das suas emoções. Qual é o gatilho (sintoma) que faz com que você sinta essas emoções?;
4. reconheça as verdadeiras raizes das suas emoções, a partir dos gatilhos (sintomas) reconhecidos anteriormente;
5. aprenda a lidar com as emoções das outras pessoas. Lembre-se sempre de que as outras pessoas também possuem emoções e que estão aprendendo, assim como você, a lidar com elas.
Nos momentos difíceis
Quando pensamos em crise, é natural associarmos um momento difícil e de incertezas a sentimentos como estresse, angústia, ansiedade, frustrações e assim por diante. Portanto, saber contornar todas essas sensações ruins se torna um grande desafio.
E é justamente por isso que a inteligência emocional é tão importante. Afinal, um dos seus grandes preceitos está justamente em gerenciar as nossas emoções e usá-las a nosso favor.
Pessoas que possuem uma inteligência emocional bem desenvolvida ou que reconhecem a importância e buscam desenvolvê-la, conseguirão lidar melhor com as crises, pois conseguirão manter-se motivadas para lidar com adversidades que fogem do nosso controle, assim como algumas emoções.
Mas, acima de tudo, pessoas com a inteligência emocional desenvolvida finalmente encontrarão a coragem para sair da arquibancada, pois estarão prontas para estar no meio da arena da vida.
Resumindo: ter inteligência emocional não significa que você não terá dificuldades e não cairá algumas vezes. Significa que apesar das dificuldades, das quedas, e dos sofrimentos, você ainda terá fé. Você ainda terá fé na vida e na vitória que chagará adiante.
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