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Relatório de Munique: Bento XVI corrige seu depoimento

BENEDYKT XVI
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I. Media - publicado em 24/01/22
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O Papa Emérito anuncia um novo depoimento depois de conhecer o conteúdo do relatório sobre abusos na Arquidiocese de Munique

Citado no relatório sobre a gestão de casos de abusos sexuais na arquidiocese de Munique-Freising, o Papa Emérito Bento XVI, que chefiou a arquidiocese de 1977 a 1982, anunciou que gostaria de corrigir seu testemunho inicial. O fato foi anunciado hoje pela agência de imprensa alemã KNA.

Contrariamente ao seu depoimento inicial, ele agora admite ter participado de uma reunião em 1980, durante a qual se avaliou a acolhida na arquidiocese de um padre acusado de pedofilia. Ele afirma o erro no depoimento inicial foi "consequência de um descuido no tratamento editorial de sua posição".

Em seu testemunho de 82 páginas, publicado anexo ao relatório, Bento XVI negava ter participado desta reunião de 15 de janeiro de 1980 como arcebispo. Os especialistas do escritório de advocacia de Munique Westpfahl Spiker Wastl questionaram essa informação.

O Papa emérito, em sua retificação, feita por meio de seu secretário, monsenhor Georg Gänswein, afirma que durante a reunião mencionada não foi decidido sobre a vinculação do padre em questão às atividades pastorais da arquidiocese".

Em vez disso, foi aceito o pedido do padre "para ser acomodado em Munique durante seu tratamento terapêutico". O padre recebeu tratamento médico na época.

Em sua declaração, Bento XVI assegura que seu erro não teve qualquer tipo de intenção maliciosa. Ele expressou seu pesar e pediu aos especialistas que o desculpem.

O Papa emérito deve divulgar uma declaração detalhada em uma data posterior, disse seu secretário. Na ocasião, ele explicará detalhadamente o que foi dito na reunião de janeiro de 1980.

Segundo o secretário de Bento XVI, a revisão completa das quase 1.900 páginas do relatório leva tempo, principalmente devido à idade e saúde do Papa emérito. A leitura do documento até agora – disse o secretário – encheu Bento XVI "de vergonha e dor pelo sofrimento" infligido às vítimas.

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