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Quando a vovó é viciada em celular

GRANDMOTHER TALKING
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Zoe Romanowsky - publicado em 02/02/22
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Idosos podem ser particularmente vulneráveis ao vício nas telas. Você deveria dizer alguma coisa ou deixar pra lá?

Quando a avó de Joyce foi morar com sua família, houve uma grande surpresa para todos: a vovó era viciada em seu smartphone. Ela trazia o aparelho para a mesa nas refeições, carregava o tempo todo pela casa com ela, passava horas na tela, mesmo quando havia outras coisas que deveria estar fazendo.

A família de Joyce não tinha certeza de como lidar com isso. Quando levantaram a questão, a avó de 79 anos reagiu defensivamente e negou que tivesse um problema. “Preciso ouvir o telefone quando alguém me liga!” – ela insistiu com a família. Mas isso pareceu uma desculpa, já que ela não recebia muitas ligações.

Idosos e celular

A maioria de nós não pensa muito sobre idosos serem viciados em telas — são as gerações mais jovens que supostamente deveriam ter esse problema. De fato, de acordo com o Pew Research Center, 44% das crianças de 18 a 49 anos relatam que estão online quase constantemente.

Mas esse aumento no tempo de tela coincide com um crescimento significativo na adoção da tecnologia digital por idosos também, de acordo com Pew.

Efeitos

Os idosos podem ser particularmente vulneráveis aos efeitos da tecnologia digital. Às vezes, eles estão sozinhos e podem ficar mais isolados. A pandemia piorou muito as coisas. Os idosos também podem ter baixa autoconsciência quando se trata de seus hábitos de vida e habilidades cognitivas diminuídas, o que pode impedi-los de colocar limites apropriados em torno do uso da tela.

Não importa as razões, a conclusão é que os idosos também podem ficar viciados em suas telas. E quando o fazem, nem sempre é fácil saber como ajudar. Os membros da família podem ficar se perguntando se devem incentivá-los a passar menos tempo nas telas ou simplesmente deixar passar.

Conselhos

Se você conhece um idoso que parece viciado em seu telefone ou qualquer outro dispositivo digital, aqui estão algumas coisas a considerar ao discernir se deve dizer algo sobre isso ou não:

    Estas são boas práticas para todos nós, não importa qual seja a nossa idade. Se construirmos bons hábitos quando formos mais jovens, ficaremos muito melhores quando chegarmos à velhice.