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Em pleno 2022, terroristas islâmicos depredam e incendeiam seminário

Brukina Faso sofre com terroristas islâmicos

MattLPhotography - Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 15/02/22

Bando com 30 jihadistas avisou que vai voltar - e matar se encontrar alguém no local

Em pleno 2022, terroristas islâmicos depredaram e incendiaram o seminário menor de Saint Kisito de Bougui, na diocese de Fada N’Gourma, em Burkina Faso. A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre informou que um bando com cerca de 30 jihadistas armados perpetrou o covarde ataque na noite de 10 para 11 de fevereiro.

Os fanáticos islâmicos chegaram em motocicletas por volta de 8 da noite pelo horário local. Incendiaram dois dormitórios, uma sala e um carro, além de roubarem outro. Os covardes ainda destruíram um crucifixo e afirmaram à comunidade do seminário que não queriam ver mais cruzes. Por fim, expulsaram os seminaristas e avisaram que vão voltar – e matar quem encontrarem no local.

Os 147 seminaristas foram para casas de familiares e lá permanecerão durante ao menos uma semana. Felizmente, não houve mortes. Os danos materiais no seminário, porém, foram grandes.

Moradores da localidade onde fica o seminário estão assustados. Aliás, boa parte da população de Burkina Faso tem vivido alarmada há tempos, em particular os católicos, vítimas de ataques relativamente frequentes.

Em maio de 2019, um padre e cinco leigos foram assassinados durante um ataque à igreja de Dablo, na diocese de Kaya. Em julho de 2020, o episcopado nacional emitiu um comunicado oficial para manifestar a sua preocupação com a insegurança no país. Em janeiro de 2021, o padre Rodrigue Sanon foi encontrado morto na diocese de Banfora, após dois dias desaparecido. Em junho, um brutal atentado armado matou pelo menos 138 pessoas na vila de Solham.

Burkina Faso se localiza no Oeste da África, região que sofre com a ação de terroristas islâmicos como os do bando fanático Boko Haram. Um dos países mais afetados da região por esse flagelo é a Nigéria.

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