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Escolhas amorosas: por que nos apaixonamos pelas pessoas erradas?

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Talita Rodrigues - publicado em 17/02/22

Casais que vivem uma história em que a paixão virou amor compreendem que o outro veio para transbordar, não para preencher um espaço ou necessidade existente

Nós não somos tão livres assim pra fazer nossas escolhas amorosas. Temos a tendência de nos sentirmos atraídos por pessoas que despertam em nós a mesma sensação emocional que tínhamos em nossa infância e adolescência, quando nosso funcionamento (nossa forma de enxergar o mundo e de funcionar nele) estava em construção.

Mesmo que essas sensações não sejam satisfatórias, você se sente fortemente atraído por este padrão adquirido lá nos seus primórdios. Isso vai nos dando um reforço de lugar familiar. Porém, reforço é uma consequência satisfatória, não necessariamente prazerosa. E é justamente por isso que algumas escolhas amorosas causam dor, sofrimento, despertam “coisas” em você, que você não quer desfrutar. Mas é uma “dor conhecida”, então temos estratégias construídas para lidar com ela.

Lidando com as dores das escolhas amorosas

Pense comigo: É como se você fizesse um “copia e cola” porque “deu certo” lá atrás e aí você tenta usar o mesmo comportamento de infância numa situação adulta.

Sabe o bichinho da luz que é atraído por ela, fica ali se batendo, batendo e não consegue sair tão facilmente dessa situação? É o que acontece, muitas vezes, com as pessoas nas escolhas amorosas.

Todos nós precisamos de uma relação que ofereça um apego de segurança, onde sabemos que o outro estará ali, que a gente pode contar com a pessoa, que somos importantes e somos prioridade. 

Autoconhecimento

Para que você possa entender melhor esse ciclo de escolha, você precisa identificar as suas necessidades durante todo o período da sua história de vida que não foram atendidas e isso se dá somente através do autoconhecimento. É preciso saber se faltou um ambiente seguro, uma conexão afetiva, ou um incentivo a desenvolver a autoestima, por exemplo.

O autoconhecimento proporciona que você reconheça essas necessidades na vida adulta e encontre formas mais saudáveis de satisfazê-las.

Mas atenção: essa é apenas uma das explicações acerca deste tema!

Não existe fórmula mágica, para que você nunca se apaixone pela pessoa errada. Mas perceba que casais que vivem uma história em que a paixão virou amor compreendem que o outro veio para transbordar, e não para preencher um espaço ou necessidade existente.

Você também precisa estar pronto(a) para ser um bom amor para o outro.

Para ter acesso a mais conteúdos como este, clique aqui e siga a psicóloga Talita Rodrigues no Instagram

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Tags:
AmorNamoroPaixãoPsicologia
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