Ela voltou a andar após uma visão em Medjugorje: a história de Silvia Buso

Silvia Buso voltou a andar depois de uma peregrinação a Medjugorje. Sua história viralizou. Nenhum médico, disse ela, tinha previsto sua recuperação. Seria um milagre?

Vamos contar a história desta jovem italiana que em 4 de outubro de 2004, aos 16 anos, viu-se, em poucos dias, incapaz de andar e sendo obrigada a permanecer em uma cadeira de rodas.

"Ninguém sabia se eu voltaria a andar. Nos meses seguintes piorei, perdi peso e começaram as crises epilépticas" (medjugorjegiovani.wordpress.com).

A família de Silvia Buso é muito devota de Nossa Senhora. Os pais passam a rezar muito por sua recuperação. Ela começa a participar de um grupo de oração e decide ir a uma peregrinação à aldeia bósnia conhecida pelas supostas aparições marianas no Monte Podbrdo.

Na sexta-feira, 24 de junho de 2005, Silvia Buso está em Medjugorje. Ele é carregada pelos companheiros de peregrinação até o alto do morro. Entre os presentes está o vidente Ivan, entre os muitos fiéis que aguardam a aparição.

«Antes das 22h00 – ela diz – fizeram-se dez minutos de silêncio, e enquanto rezava fui atraída por uma mancha de luz que vi à minha esquerda. Era uma luz bonita, repousante e suave. Havia muitas outras pessoas ao meu redor, mas naquele momento estava tudo escuro, havia apenas aquela luz, que quase me assustou e mais de uma vez eu desviei o olhar, mas depois com o canto do olho era inevitável não ver".

Após a aparição ao vidente Ivan – conta Silvia Buso – "a luz desapareceu". E depois de falarem a mensagem que Nossa Senhora tinha dado, "duas pessoas do meu grupo me levaram para me carregar e eu caí para trás, como se desmaiasse. Caí batendo a cabeça, o pescoço e as costas naquelas pedras, mas não levei o menor arranhão. Lembro que era como se eu estivesse em um colchão macio e aconchegante, não naquelas pedras duras e angulares. Ouvi uma voz muito doce que me acalmou, acalmou-me como se estivesse me abraçando”.

Silvia Buso é imediatamente socorrida. "Alguns médicos tentaram sentir meu pulso e respiração, mas nada, não havia sinais de vida. Depois de cinco a dez minutos abri os olhos, vi meu pai chorar, mas pela primeira vez em 9 meses senti minhas pernas e, assim, explodindo em lágrimas, disse tremendo: “Estou curada, posso andar!”».

Ela relata que se levantou «como se fosse a coisa mais natural; eles imediatamente me ajudaram a descer o morro porque eu estava muito agitada e eles temiam que eu me machucasse, mas quando cheguei aos pés do Monte Podbrdo, quando eles trouxeram a cadeira de rodas, eu recusei e a partir desse momento comecei a andar. Às 5:00 da manhã seguinte eu estava subindo o Monte Krizevac caminhando sozinha com minhas própria pernas pernas. Nos primeiros dias que caminhei, os músculos das minhas pernas estavam enfraquecidos e atrofiados pela paralisia, mas não tive medo de cair porque me sentia sustentada por fios invisíveis atrás das costas”.

Silvia Buso diz que hoje a sua vida mudou «não só porque estou fisicamente curada. Para mim a maior graça foi descobrir a fé e saber quanto amor Jesus e Nossa Senhora têm por cada um de nós. Com a conversão, é como se Deus tivesse acendido dentro de mim um fogo que deve ser constantemente alimentado com a oração e a Eucaristia”.

Essa é a história do que aconteceu com Silvia Buso em Medjugorje. No entanto, continua a ser um suposto milagre, pois ainda não foi oficialmente reconhecido como tal pela diocese de referência, a de Pádua (Itália), onde ela mora. De fato, os procedimentos para atestar a cura e certificá-la como milagrosa e duradoura começam com um processo diocesano.