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O Terço, “arma” no caminho dos refugiados ucranianos

ROSARY

Gentileza

El rosario estuvo presente en el viaje de los refugiados.

Dolors Massot - publicado em 07/03/22

Michal é pai de quatro filhos. Ele foi para a fronteira para ajudar refugiados ucranianos

O povo polonês está ensinando ao mundo uma lição de humanidade por seu comportamento diante da avalanche de refugiados ucranianos que atinge suas fronteiras. De acordo com os números fornecidos pelos guardas de fronteira, o número de pessoas que entraram no país desde o início da invasão russa é de cerca de um milhão.

Eles montaram uma rede de fraternidade que não faz distinção. Todo mundo se vira o máximo que pode. A situação é difícil, e especialmente mulheres, crianças e idosos deixaram para trás seus parentes, que permanecem em combate.

Ônibus poloneses

Nas idas e vindas de ônibus poloneses que vão à fronteira buscar refugiados, Michal foi um dos muitos voluntários que coordenaram uma viagem. Ele é educador na zona rural polonesa.

No caminho, no ônibus – que neste caso era da administração pública – Michal foi com um grupo de policiais. Eles eram guardas que iam proteger os refugiados.

Michal, como todos eles, foi atencioso. Ele é casado e tem 4 filhos. Todos os que seguem na jornada são homens com experiência de vida e, no caminho, meditaram sobre o que encontrariam. Sem dúvida, muitos estariam envolvidos na situação dos refugiados. Eles falaram sobre como se organizariam, então houve silêncio.

Então Mical pegou o microfone e sugeriu: “O que vocês acham de rezarmos o Terço?” Eles disseram que concordaram. Ele disse ao motorista e, do microfone, passaram a meditar os mistérios e recitar as Ave-Marias. Alguns não sabiam como fazer, e outros ajudaram.

Michal com um dos bebês que chegaram à fronteira polonesa com a mãe

Eles chegaram à fronteira e receberam um grupo de pessoas que já estavam esperando. Bebês que suas mães abrigavam do frio, mulheres jovens e idosas, e também idosos esgotados. Mas todos com a vontade de seguir em frente.

Os guardas ajudaram cada pessoa e Michal estava encarregado de coordenar tudo: ele atendeu ao que cada refugiado lhe disse e, depois, seguira, para Varsóvia.

O gesto de uma das crianças

Ao longo do caminho, as crianças tiveram tempo de conversar, descobrir a paisagem que agora as recebe… e desenhar em folhas de papel. (Quando você chega à fronteira, não há uma única criança que não seja recebida com um bicho de pelúcia, e esse agora é um presente que conforta os pequeninos.)

Ao chegar à capital polonesa, os refugiados desceram do ônibus. Os guardas os acompanharam: baixaram malas, carrinhos, o que fosse necessário da pequena bagagem que esses viajantes imprevistos carregam consigo.

Agradecimento pelo Terço

Os guardas então se aproximaram de Mical e agradecem pelo Terço que todos rezaram. Serviu-lhes, disseram-lhe, para realizar a tarefa com um maior senso de ajuda ao próximo, aos indefesos, àqueles que não têm força, aos desanimados, aos que perderam tudo e também aos que estão com medo.

O Terço é uma arma poderosa. Agora, em meio a esta guerra, mais do que nunca.

O Santo Terço é uma arma poderosa. Use-o com confiança e você se maravilhará com o resultado.

(San Josemaría, Camino, 558)

As crianças, como sempre, notaram o carinho na acolhida. E um garotinho deu a Michal um desenho que diz: “Eu amo a Polônia”.

Desenho de uma criança ucraniana. Diz: “Eu amo a Polônia”.
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