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Quando o ninho volta a ficar vazio

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Mário Scandiuzzi - publicado em 13/03/22

Muitos pais passam por essa situação mais de uma vez: filhos deixando suas casas para irem trabalhar ou estudar. Como lidar?

A saída dos filhos da casa dos pais é um momento de alegria e de tristeza. Alegria por vê-los buscar os próprios caminhos, construir suas trajetórias, e tristeza pela saudade e pela distância. É o famoso ninho vazio.

Há três anos, escrevi aqui sobre a mudança de nossa filha mais velha para outra cidade. Ela foi estudar num curso pré-vestibular, em busca de uma vaga na universidade. Neste período, veio a pandemia e ela acabou voltando para casa, cerca de um ano depois. E foi nas aulas on-line que ela seguiu sua preparação para as provas que garantiriam vaga na universidade. 

Nossa filha mais nova também acabou concluindo o ensino médio no período pandêmico, com aulas remotas, e passou a fazer as provas para disputar uma vaga no ensino superior. 

A mais velha iniciou as aulas presenciais no segundo semestre de 2021, enquanto a mais nova ainda fez o primeiro ano do curso na modalidade on-line. No mês de fevereiro de 2022, nossa caçula também se mudou; ficamos em casa somente minha esposa e eu. O ninho voltou a ficar vazio…

Sempre falei isso aqui em casa: se teve um lado positivo desta pandemia, foi porque conseguimos atravessar este período com saúde e com a família reunida, graças a Deus. 

A adaptação do casal

E esta nova fase, sem nossas meninas tem sido de adaptação para nós, como casal. Temos nossas atividades profissionais e os compromissos financeiros de mantê-las estudando. São muitos desafios, mas com fé e confiança na providência divina, vamos superando. 

É um aprendizado para nós. Nossa filha mais velha já teve a experiência de ter morado fora de casa e isso nos traz um certo conforto. A mais nova, porém, saiu de casa pela primeira vez. Cada uma delas está em uma cidade diferente. Cada uma em seu estilo e com sua personalidade. A mais velha mora sozinha e a mais nova divide uma “república” com outras garotas.  

A importância da oração

De longe (são cerca de 5 horas de viagem até cada uma delas) tentamos matar a saudade e controlar nossa ansiedade e insegurança com as conversas pela internet (graças a Deus essa tecnologia nos ajuda a reduzir um pouco a distância e é possível manter uma comunicação muito rápida). Mas são as orações que têm nos dado o conforto e a tranquilidade para seguirmos dando o suporte necessário a elas. 

De nossa parte, elas seguem em nossas orações. Pedimos a Deus, a Nossa Senhora e aos Anjos da Guarda que as conduzam sempre pelo caminho do bem, que as protejam e as inspirem a tomarem sempre as decisões mais corretas. 

Sabemos que elas estão começando a jornada delas e que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas ver as meninas tendo sucesso nos vestibulares nos dá a sensação de uma etapa vencida e a certeza de que até aqui Deus nos ajudou. Agora é pedir que nosso Pai, rico em bondade e misericórdia, continue abençoando nossa família. 

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