Dom Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor de Kiev, declarou seu nome está numa lista de pessoas a serem eliminadas. Ele é o líder da Igreja greco-católica ucraniana, uma tradição católica oriental em plena comunhão com a Santa Sé.
De acordo com a agência SIR, do episcopado italiano, dom Sviatoslav denunciou que um grupo estava infiltrado no coral da catedral e entre os jovens da arquidiocese:
Durante videoconferência organizada pelo Pontifício Instituto Oriental, o arcebispo de Kiev prosseguiu:
“Eles tinham nomes, sobrenomes, endereços. Até a catedral tinha sido marcada para ser atacada por mísseis”.
Dom Sviatoslav acrescentou que “é um milagre” o fato de ainda estar podendo falar a partir de Kiev.
“Pode-se ver que a força do povo ucraniano é um milagre que está surpreendendo o mundo”.
Em seu primeiro evento público desde a invasão promovida pela Rússia em 24 de fevereiro, dom Sviatoslav estava notavelmente emocionado: as lágrimas chegaram a interromper diversas vezes a sua fala.
Afirmando que a “invasão bem planejada” constituiu “um choque”, o arcebispo-mor de Kiev completou:
“Ninguém está preparado para a guerra, exceto os criminosos que a preparam e a implementam”.
