O que devemos dizer e fazer quando somos confrontados com uma criança que não tem confiança em si própria? A filósofa Jeanne Larghero, que também é mãe e professora, tem um conselho muito importante
“O meu problema é que não tenho confiança em mim mesmo…” A epidemia da autoestima baixa ataca sazonalmente nas escolas. Acontece duas ou três vezes por ano, e tem picos nas datas das avaliações mais temidas: exames simulados, testes comuns, e trabalhos de casa.
E os sintomas persistem, ou por vezes agravam-se nas terras incertas do ensino superior. Será que isso pode ser menosprezado? O que podemos dizer à pessoa que se aproxima de um exame com um nó no estômago, à pessoa que perde a coragem assim que é interrogada, e àqueles que atribuem, com razão ou sem ela, todos os seus fracassos à falta de autoconfiança?