Mais um santuário brasileiro foi elevado a Basílica Menor, o que faz com que o país passe a ter 74 Basílicas Menores. Trata-se da igreja matriz de Tatuí, no Estado de São Paulo, pertencente à diocese de Itapetininga.
A matriz celebrou neste último dia 21 de abril os seus 200 anos de história. Na mesma data, o bispo dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, CR, presidiu a cerimônia de instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição, em concelebração com dom Júlio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba, dom Arnaldo Cavalheiro Neto, bispo de Itapeva, dom Manoel Ferreira dos Santos Júnior, bispo de Registro, dom José Benedito Cardoso e dom Jorge Pierozan, bispos auxiliares de São Paulo, e o pe. Élcio Roberto de Góes, reitor da Basílica.
Dom Gorgônio recordou, na homilia, que o título de Basílica Menor “expressa comunhão com o Papa, a unidade da Igreja e a nossa caminhada de fé”. Ele também reconheceu “aqueles que vieram antes de nós, que construíram essa bela igreja, que fundaram nessa cidade a fé católica para que nós pudéssemos também viver, participar e ser verdadeiro povo de Deus”.
O que é uma Basílica Menor
Com a igreja matriz de Tatuí sendo elevada a Basílica Menor, o Brasil passa a ter 74 basílicas com esse título, que só pode ser concedido pelo Papa. O Estado de São Paulo possui 22, sendo que a de Tatuí é a segunda da diocese de Itapetininga, onde a primeira, dedicada a São Miguel Arcanjo, foi instalada em 2018.
As basílicas menores são assim denominadas para distingui-las das quatro Basílicas Maiores, uma das quais fica no Vaticano (a de São Pedro) e as outras três em Roma (São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros).
Por sua vez, as basílicas menores estão distribuídas pelo resto do mundo e já passam de 1.500. A Basílica de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, é a segunda maior basílica do mundo em tamanho, menor somente que a de São Pedro, no Vaticano.
Para receber o título de Basílica Menor, uma igreja precisa ser reconhecida como centro de atividade litúrgica e pastoral, em especial para celebrações da Eucaristia, da Reconciliação e dos outros sacramentos. O decreto Domus Ecclesiae pede que essas igrejas sejam fiéis “na observância das normas litúrgicas e com a ativa participação do povo de Deus”.
