Sexta-feira, 29 de Abril
1 – Estados Unidos: após o movimento pró-vida, o movimento “toda vida” desafia as divisões
2 – O Arcebispo de Argel e o frutuoso testemunho de Charles de Foucauld
3 – Pode uma escola católica decidir o que é apropriado para ensinar?
4 – Um padre sudanês condenado por tentativa de assassinato do seu bispo
5 – Uma freira eremita há 40 anos na selva indiana
1. ESTADOS UNIDOS: APÓS O MOVIMENTO PRÓ-VIDA, O MOVIMENTO “TODA VIDA” ESTÁ A DESAFIAR A DIVISÃO
Na sua newsletter semanal para o New York Times, Tish Harrison Warren, um padre anglicano nos Estados Unidos, escreve sobre o movimento “toda vida”. Warren explica que se interessou por este grupo porque está empenhado em proteger a vida e dignidade de todas as pessoas, especialmente as vulneráveis, “do ventre ao túmulo”, independentemente das questões apoiadas por qualquer facção política em particular. Isto significa que o movimento se opõe ao aborto, à eutanásia e à pena de morte, e também promove políticas como o salário mínimo vital, o acesso universal aos cuidados de saúde e à justiça racial, transcendendo a habitual divisão democrato-republicana nos EUA. “Todo um movimento de vida que não segue o nosso binário político de direita/esquerda é exatamente onde precisamos de estar, porque essa binaridade é uma coisa terrível, limitadora e tóxica. Este movimento representa algo que borbulha fora destes âmbitos políticos nacionais e estruturas de poder”, disse Charlie Camosy, católico e líder do movimento, a Warren.
The New York Times, inglês