Mais um estado norte-americano proibiu o aborto se constatadas as batidas do coração do bebê: após o Texas e Idaho terem aprovado a assim chamada "lei do batimento cardíaco", também o estado de Oklahoma, sob o comando do governador Kevin Stitt, tomou a mesma decisão pró-vida.
A nova lei proíbe a execução de aborto após serem detectadas as batidas do coração do bebê, o que costuma ocorrer a partir da sexta semana de gestação. Emergências médicas constituem exceção à regra. Além disso, a lei permite que os cidadãos processem de modo particular qualquer pessoa que pratique ou ajude a praticar um aborto naquele estado.
Kevin Stitt já havia promulgado uma proibição total do aborto, mas essa determinação só pode entrar em vigor caso a Suprema Corte do país anule a sentença Roe versus Wade, de 1973, que legalizou o aborto em todo o território norte-americano. O tribunal supremo deverá emitir uma decisão em junho.
Enquanto isso, as batalhas jurídicas contra as leis pró-vida se radicalizam nos Estados Unidos. Em Idaho, por exemplo, a lei da batida do coração está suspensa até a decisão da Suprema Corte.