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Regime comunista da China detém 10 padres católicos para doutriná-los à força

Regime comunista chinês

gopixa/Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 05/05/22

Deter 10 padres só por serem padres seria exatamente o quê além de perseguição religiosa?

Só nos primeiros 4 meses de 2022, o regime comunista da China deteve 10 padres católicos de uma mesma diocese para doutriná-los à força nas diretrizes do Partido.

Estes novos capítulos da infindável perseguição anticristã perpetrada pelo regime comunista de Pequim sob a cúmplice inação da ONU ocorreram todos na diocese de Baoding, situada na província de Hebei, a cerca de 150 quilômetros de Pequim.

Segundo denúncias veiculadas pela agência AsiaNews, a diocese está sendo perseguida porque seu clero se recusa a fazer parte da assim chamada Associação Patriótica Católica Chinesa, que de católica só tem o nome: trata-se de uma entidade criada pelo próprio Partido Comunista, à revelia da Santa Sé e sem qualquer vínculo com a Igreja Católica, para tentar manter os fiéis e o clero sob vigilância e controle. Os católicos que não aderem a essa associação-fantoche são considerados clandestinos e, portanto, perseguidos.

Os padres detidos são submetidos a uma técnica conhecida como “guanzhi”, que mistura restrições à mobilidade e sessões obrigatórias de doutrinação comunista. A lei chinesa concede às autoridades o arbítrio de impor esse tipo de detenção durante três anos, sem qualquer necessidade de justificativas. Em situações similares anteriores, alguns padres submetidos à “guanzhi” retornaram gravemente doentes – outros chegaram a morrer.

Os dez sacerdotes católicos atualmente detidos pelo regime comunista chinês sob essa “modalidade” de perseguição são os padres Chen Hechao, Ji Fu Hou, Maligang e Yang Guanglin, todos desde janeiro; o pe. Shang Mancang, desde abril; e, sem informações exatas sobre o mês de detenção, também estão detidos os padres Yang Jianwei, Zhang Chunguang, Zhang Zhenquan, Yin Shuangxi e Zhang Shouxin.

Segundo o portal Infocatolica, o próprio bispo da diocese de Baoding, dom Jaime Su Zhimin, passou mais de 40 anos submetido a trabalhos forçados durante o brutal regime de Mao Tse-Tung e está há cerca de 25 anos nas mãos da polícia chinesa. O mesmo portal informa que os fiéis da diocese estão pedindo orações pelo bispo e também pelo pe. Liu Honggeng, preso há sete anos.

O regime comunista da China nega cometer perseguição religiosa. Mas deter 10 padres só por serem padres seria exatamente o quê além de perseguição religiosa?

Tags:
comunismoIdeologiaIgrejaPerseguiçãoPolíticaReligião
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