Ao contrário de muitas ideias preconcebidas sobre a natureza química da infidelidade no amor, a ciência revela que o nosso cérebro está programado para o amor duradouro. Tugdual Derville, co-iniciador da Corrente para uma ecologia humana, explica: o verdadeiro amor é natural!
Será a infidelidade sexual uma característica dos seres humanos? Esta é a opinião de toda uma corrente de pensamento que tenta desconstruir “normas sociais” em nome da ciência. Mas agora a ciência parece ser capaz de refutar essa suposta teoria libertária. A fim de forçar suas conclusões, até os naturalistas são por vezes evocados, como se os seres humanos fossem animais como quaisquer outros. Desde aves inconstantes a peixes ‘transgêneros’, passando por filhotes frágeis que são eliminados precocemente, a natureza estaria cheia de exemplos a seguir.
Nesse sentido, a ideia corrente é que o vínculo amoroso entre um homem e uma mulher duraria entre três e sete anos, antes de desaparecer inexoravelmente. Mas hoje, na verdade, a bioquímica do cérebro nos diz que o amor duradouro não é uma utopia.