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Sexo no casamento: os riscos do débito conjugal

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Syda Productions | Shutterstock

Ricardo Sanches - publicado em 09/05/22

A recusa do sexo sem comum acordo entre marido e mulher pode levar o casamento a consequências drásticas

Quando se fala sobre sexo no casamento, fala-se de algo sagrado e sublime. Buscar a harmonia na vida sexual é uma das missões mais importantes do matrimônio. O ato sexual é a entrega de corpo e alma dos esposos, o selo do compromisso firmado diante de Deus, no altar. Neste sentido, a recusa do sexo sem motivo aparente por um dos cônjuges – o chamado débito conjugal – pode colocar o relacionamento em risco.

O que é o débito conjugal

O problema parece ser antigo. Há cerca de 2.000 anos, São Paulo já abordava a questão. Na Carta aos Coríntios, ele alerta aos casais:  

De fato, a recusa de sexo sem motivo aparente por um dos cônjuges ou sem acordo mútuo entre eles caracteriza o chamado débito conjugal. 

O que pode causar essa recusa? 

Para os especialistas, há vários motivos que levam o marido ou a mulher – ou ambos – a não manifestar interesse pelo sexo. Distúrbios hormonais, por exemplo, são alguns deles. 

Por outro lado, questões psicológicas e emocionais como o estresse, a ansiedade e a depressão também podem levar à falta de interesse ou desejo sexual.  

Além disso, a rotina, a falta de comunicação, o tabu em relação ao tema “sexo” e as brigas e discussões constantes do casal interferem na sexualidade.  

O risco da falta de sexo por muito tempo

Como resultado, a abstinência de sexo sem motivo declarado e sem o consentimento dos esposos pode levar o casal a consequências drásticas. O professor Felipe Aquino, que já escreveu mais de 70 livros sobre formação católica, explica:

“A recusa do sexo sem motivo pode representar não apenas uma injustiça para com o cônjuge, mas também o perigo de o expor à infidelidade e o casamento ao fracasso. Isso mostra que os casais não devem ficar muito tempo separados quaisquer que sejam os motivos, especialmente por razões menores.” 

O professor ainda lembra: 

“O afastamento prolongado deles pode gerar uma situação de estresse especialmente para o homem. Alguns conseguem superar essa abstinência sexual forçada com uma sublimação religiosa, mas nem todos tem a mesma disposição.”

Como evitar 

Casais que passam por alguma condição que leva à falta de sexo ou o desinteresse por ele devem procurar ajuda de profissionais. Exames clínicos constantes, por exemplo, podem indicar a deficiência de algumas substâncias do organismo que interferem na vida sexual. Assim, um acompanhamento médico poderá resolver a questão, que deve ser compreendida pelo cônjuge. 

Da mesma forma, a terapia com psicólogo ou psiquiatra é fundamental nos casos de estresse, depressão e ansiedade.

Mas existem duas coisas em que o casal deve investir para valer, a fim de evitar qualquer tipo de problema (inclusive os que envolvem o sexo): o diálogo e a oração.

De fato, os cônjuges precisam ter a liberdade e a intimidade para, através de uma boa comunicação, expor os motivos que podem levá-los a demonstrar pouco ou nenhum interesse pelo sexo. O que está acontecendo? Onde está o problema? Podemos resolvê-lo juntos? São as questões que devem ser abordadas. 

Além disso, a vida de oração é primordial para que a graça de Deus derrame bênçãos em todas as esferas da vida do casal. É preciso pedir a Deus pela harmonia na relação, para que ele livre o casal de todas as formas de depravação, pornografia e outras tentações e para que marido e mulher possam celebrar, verdadeiramente, a festa do “amor conjugal”.  

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