O pe. Zezinho comentou, em sua rede social, que já foi interrogado sobre o porquê de nunca ter composto nenhuma canção para Nossa Senhora de Fátima. Ele confirmou que, de fato, nunca o fez.
Mas haverá algum motivo? Ele mesmo responde:
“Fui a Fátima 14 vezes. E alguém me perguntou por que nunca compus uma canção para Nossa Senhora de Fátima.
Respondi que não sei por quê!
A mãe de Jesus me inspirou em Aparecida e em Guadalupe, mas até agora não acordei com uma canção sobre ela em Fátima. Para mim a canção me vem não quando eu a quero, mas quando ela quer!
Mas relembro com fé e carinho as vezes em que fui a Aljustrel, Fátima, e fiquei lá meditando sobre aquelas aparições. Eu acredito naqueles relatos.
Nos anos 1970 conheci vários anciãos que humildemente contaram ao jovem padre brasileiro, que cantava ‘Amar como Jesus amou’, como aquele dia mudou suas vidas. Havia humildade e serenidade quando lembravam aqueles dias! Para mim foram dias de graça os dias que vivi em Fátima!”.
Problematizando o que não é problema algum
Esse breve e singelo depoimento do pe. Zezinho pode parecer banal – e até haverá quem diga que “ele não respondeu nada”. Mas ele respondeu, sim, e muito claramente: “Não sei por que nunca compus nenhuma canção para Nossa Senhora de Fátima”. “A canção me vem não quando eu a quero, mas quando ela quer”.
E não é por falta de fé: “Eu acredito naqueles relatos”, enfatiza ele.
O mesmo acontece com a imensa maioria das pessoas: muitas vezes gostaríamos de “compor canções”, escrever belas declarações, expressar com maestria e profundidade o nosso amor por alguém – mas simplesmente não conseguimos. E isso não deve ser motivo de frustração: simplesmente não aconteceu, mas não quer dizer que o nosso amor seja menor.
O que não vale a pena é ficar problematizando o que não é problema algum.
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