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Resenha de Imprensa: Mal-estar com a questão da eutanásia na Igreja na Alemanha

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BRITTA PEDERSEN / DPA / dpa Picture-Alliance via AFP

Un patient dans un unité de soins palliatifs.

I. Media - publicado em 19/05/22

O essencial de hoje para você se manter informado. Uma seleção de artigos escritos pela imprensa internacional sobre a Igreja e as principais questões que preocupam os católicos em todo o mundo. As opiniões e pontos de vista expressos nestes artigos não são dos editores da Aleteia

Quinta-feira, 19 de Maio de 2022

1 – Desconforto sobre a questão da eutanásia na Igreja na Alemanha
2 – Por que é difícil compreender o que o Vaticano pensa sobre a Ucrânia?
3 – Polónia: a questão dos abusos durante o pontificado de João Paulo II no centro de um documentário
4 – A bela história por detrás do milagre de João Paulo I
5 – Toni Servillo interpreta Paulo VI no cinema


1 – Desconforto sobre a questão da eutanásia na Igreja na Alemanha

Na Alemanha, a criminalização da eutanásia existiu durante um período relativamente curto (2015-2020), e apenas dizia respeito a ofertas comerciais e associações que a ofereciam. Na Alemanha, o Estado não pode intervir para dificultar uma decisão livre de cometer suicídio. O teólogo Notger Slenczka explica no Herder Korrespondenz que enquanto as igrejas católica e protestante se uniram a favor da sua criminalização em 2015, a união esfacelou após a sua autorização em 2020. Vários pastores chamaram à defesa da liberdade das pessoas e a “parar de dizer às pessoas como viver”. Um movimento que foi seguido por alguns católicos em Bremen e na Baixa Saxónia. Notger Slenczka adverte contra a tentação das igrejas de estabelecerem “critérios de elegibilidade” para a eutanásia.

Herder Korrespondenz, alemão

Embora o Papa tenha feito numerosas declarações denunciando o conflito mortal na Ucrânia, alguns aspectos da diplomacia papal levantaram questões entre os especialistas em Vaticano. John Allen, por exemplo, expõe uma série de questões que permanecem mais ou menos sem resposta. “O Vaticano apoia as sanções económicas impostas pela maioria dos Estados ocidentais à Rússia?”; “O Vaticano concorda com o diagnóstico da Igreja Ortodoxa Russa de que Putin é um defensor dos valores cristãos tradicionais?”; “O que pensa o Vaticano do alargamento da OTAN (NATO), especialmente dos pedidos de adesão imediata da Finlândia e da Suécia? De acordo com Crux, algumas hipóteses podem explicar a indefinição mantida pelo Vaticano. Primeiro, o Papa Francisco não é um pontífice europeu e por isso resiste a “identificar-se demasiado estreitamente com as políticas ocidentais”. Em segundo lugar, o Papa quer sem dúvida permanecer cauteloso numa tentativa de preservar a relação ecuménica com Moscovo (Moscou). Enquanto o mundo ortodoxo está a ser dilacerado, Francisco não quereria tornar-se um protagonista neste conflito.

Crux, inglês

3 – Polónia: a questão dos abusos durante o pontificado de João Paulo II no centro de um documentário

Como poderia João Paulo II, “um sacerdote cuja grandeza se realizou no amor à dignidade humana, à santidade do sacerdócio e ao respeito pelo sofrimento humano”, ter permitido que o abuso de menores florescesse na sua igreja? Esta é a pergunta que uma especialista especialista polonesa em Vaticano, Paulina Guzik, faz num documentário, “House of Glass”, que olha para as partes mais obscuras do pontificado de seu compatriota. Para o website Deon, ela explica que a sua investigação analisa em particular a forma como as ações do cardeal McCarrick e do Padre Marcial Maciel, fundador da congregação dos Legionários de Cristo, foram ocultadas. Para a jornalista, é necessário colocar as coisas no contexto do seu tempo, porque nenhum papa pode agir “independentemente do tempo em que vive”. Recordando que as primeiras denúncias sobre abusos sexuais foram publicadas um ano antes do início do pontificado de João Paulo II, ela sublinha no entanto a responsabilidade de enfrentar essa questão por parte da hierarquia clerical em torno do Papa, em particular do cardeal Angelo Sodano.

Deon.pl, polonês

4 – A bela história por detrás do milagre de João Paulo I

Albino Luciani, mais conhecido como João Paulo I, será beatificado em Setembro. O milagre que permitiu à sua causa avançar foi a cura de Candela Giarda. Em 2011, a jovem sofria de síndrome epiléptica, provavelmente devido a uma infecção. Após 62 dias de suporte de vida, o médico do hospital avisou a sua mãe que Candela estava prestes a morrer. Correndo para a igreja mais próxima, a mãe regressou com o Padre José Dabusti. Impôs as suas mãos sobre a rapariga e confiou-a à intercessão de João Paulo I. Deixando a mãe à sua oração, o padre retirou-se. No dia seguinte, a condição de Candela melhorou, e hoje ela está a trabalhar numa universidade, desfrutando de boa saúde.

Clarin, espanhol

5 – Toni Servillo interpreta Paulo VI no cinema

A 75ª edição do Festival de Cannes está atualmente em pleno andamento na Côte d’Azur e artistas de todas as nacionalidades estão a percorrer o tapete vermelho do evento. Isto é particularmente verdade para o realizador italiano Marco Bellocchio, que apresenta atualmente o seu filme “Esterno notte”. Este longa-metragem, que será dividido em mini-série no próximo ano, conta a trágica história do desaparecimento de Aldo Moro, o estadista italiano e membro da “Democracia Cristã” que foi friamente assassinado pelas Brigadas Vermelhas em 1978. Ao recordar este terrível momento, é frequentemente feita referência ao Papa Paulo VI, o Pontífice da época, que foi forçado a viver estes acontecimentos históricos sem poder ser de alguma ajuda. O ator Toni Servillo, estrela do filme premiado com o Óscar “La Grande Bellezza”, desempenha o papel de Paulo VI. Uma personagem que ele tenta interpretar com a maior precisão possível: “Evitei generalizações fáceis sobre o Papa (…), estava interessado em mostrar esta dimensão de conflito muito forte que o Papa expressou nas suas próprias palavras”. O ator italiano tem o prazer de trabalhar com Marco Bellocchio e de poder trazer às telas “uma figura que oscila dramaticamente entre a sua imagem temporal e a imagem misericordiosa de um homem de fé”.

Ciak, italiano

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