"Creio na misericórdia, mas também creio na justiça de Deus - e não tenho a pretensão de dizer a Deus o que Ele deve fazer nestes casos"
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O pe. Zezinho escreveu em sua rede social o que faz quando fica sabendo, normalmente pela imprensa, que alguém morreu assassinado: “Eu oro pela vítima e pelo assassino”.
O sacerdote comentou:
“Não é comum, mas Jesus orou por quem o crucificava, pelo ladrão crucificado ao seu lado e, certamente, perdoou o ladrão que o ofendia enquanto morria com Ele. A misericórdia de Deus não tem limites.
A nossa é muito curta, quando ela existe! E há corações sem nenhuma piedade ou misericórdia. São corações predadores batendo no peito de feras feridas. Não nasceram assim!
Aprendi com diretores espirituais e faço isto sempre que posso. Ao ver na TV, na internet e nos jornais que alguém morreu assassinado por bandidos, ou rejeitado em algum hospital, eu completo a notícia. Oro pela vítima e pelo assassino e pelo hospital dinheireiro.
Pela vítima inocente, para que seja acolhida no imenso colo de quem a criou, e pelo assassino, para que se converta, porque esta fera humana brincou de Deus e corre o risco de ser punida para sempre.
Não sei como é o Céu e não tenho ideia do que seja o inferno, mas, se Jesus falou de ambos, e eu creio em Jesus, então o que posso fazer é orar pela vítima e pelo assassino”.
O pe. Zezinho prosseguiu:
“Creio na misericórdia, mas também creio na justiça de Deus. E não tenho a pretensão de dizer a Deus o que Ele deve fazer nestes casos.
É por isto que oro e traço um sinal da cruz na direção da tela ou do jornal. É meu jeito de não ficar indiferente a tantos crimes que todos os dias cobrem de luto o nosso povo e os povos do mundo.
Tenho orado pelo povo russo e pelos ucranianos. E tomo o lado das vítimas que mais uma vez perderam tudo: nos anos 1930, no genocídio do Holodomor, e agora! Nossa Senhora em Fátima, em 1917, sabia das coisas! A revolução bolchevique estava apenas começando. E sabemos o aconteceu desde então”.
