Maria é a filha predileta de Deus Pai, que a preservou do pecado original para que ela pudesse acolher em seu ventre Jesus, o nosso Salvador.
No primeiro capítulo do Evangelho de São Lucas lemos que o anjo Gabriel foi até Nazaré, anunciar os planos de Deus para Maria. Ela, que acolheu a mensagem do Pai, respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lucas 1, 28-38).
E a partir daquele momento, o Deus que se fez homem começou a se formar em seu ventre. E mesmo sendo a mãe do Salvador, Maria fez questão de servir, como mostra a sequência do Evangelho de São Lucas. Ela foi até a casa de Isabel, sua parente, que estava grávida de João Batista. Assim que entrou na casa, Isabel ficou cheia do Espírito Santo e disse: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre”. Ou seja, Maria foi a primeira a evangelizar, a anunciar a vinda do Salvador (Lucas 1, 39-45).
Ela acompanhou Jesus na vida adulta, e foi a pedido dela que o Verbo Encarnado o primeiro milagre, transformando água em vinho nas bodas de Caná, na Galiléia (João 2, 1-11).
Quando Jesus se entregou por nós, morrendo na cruz, Maria estava lá. São João nos conta em seu Evangelho que “quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: 'Eis aí tua mãe’. E desta hora em diante, o discípulo a levou para sua casa” (João 19, 25-27).
E Maria também estava com os apóstolos quando Jesus enviou o Espírito Santo (Atos 1, 14).
Foi através do sim de Maria que Deus realizou seu plano de salvação, enviando Jesus ao mundo. E como filha predileta do Pai, esposa do Espírito Santo e mãe do Salvador, Nossa Senhora é a nossa intercessora.
E Maria é a escolhida de Deus para a nossa santificação. Como escreveu São Luís Maria Grignion de Montfort: