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Reino Unido impõe sanções ao Patriarca Kirill, aliado de Putin

Sanções contra o Patriarca Kirill por apoiar a guerra de Putin

paparazzza | Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 17/06/22

O Papa Francisco havia alertado o patriarca para não se tornar "coroinha de Putin"

O Reino Unido anunciou sanções contra o Patriarca Kirill, aliado de Vladimir Putin. O controverso líder da Igreja Ortodoxa Russa se manifestou oficialmente favorável à guerra que o regime de Moscou está movendo há 4 meses contra a vizinha Ucrânia.

Kirill não é o único sancionado: ele está na nova lista que o governo britânico anunciou nesta quinta-feira, 16 de junho, junto com outros nomes como o de Maria Lvova-Belova, comissária russa para os direitos da criança. Ela é acusada de permitir a retirada violenta de 2.000 menores vulneráveis ​​das regiões de Luhansk e Donetsk, bem como de articular a nova política russa de facilitação de adoções forçadas. Também estão na mira da nova rodada britânica de sanções o deputado moscovita Sergey Savostyanov e o presidente do conselho da empresa de transportes Volga-Dnepr, Alexey Isaykin.

O patriarca de Moscou foi sancionado especificamente “por seu notório apoio à agressão militar russa na Ucrânia”. Segundo Liz Truss, secretária britânica de Relações Exteriores, o líder ortodoxo russo “abusou repetidamente da sua posição para justificar a guerra”. Em comunicado, a secretária declarou:

“Temos hoje como alvo os facilitadores e perpetradores da guerra de Putin que causaram sofrimento incalculável à Ucrânia, incluindo a transferência e adoção forçada de crianças. Não nos cansaremos de defender a liberdade e a democracia, nem de pressionar Putin até que a Ucrânia tenha sucesso”.

A Comissão Europeia já tinha imposto sanções a Kirill em maio, deplorando particularmente uma série de sermões do patriarca em favor da guerra e das bênçãos que ele deu aos soldados russos que lutam na Ucrânia.

O Papa Francisco reprova a postura de Kirill

No mesmo mês de maio, o Papa Francisco havia alertado publicamente o patriarca para não se transformar em “coroinha de Putin”. O patriarcado de Moscou não gostou da crítica; confira a repercussão:

Apesar do atrito, permanece possível um encontro do Papa Francisco e do patriarca de Moscou em setembro:

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GuerraPapa FranciscoReligiãoRússiaUcrânia
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