Boletim Direto do Vaticano, 22 de junho
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Papa condena a posse e modernização de armas nucleares
Por Anna Kurian – “Como podemos considerar premir o botão para lançar uma bomba nuclear?” Esta foi a questão colocada pelo Papa Francisco aos participantes da primeira reunião dos Estados Integrantes do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, numa mensagem. Com o espectro da guerra nuclear a aproximar-se desde a invasão da Ucrânia pelo Exército russo, o Papa reiterou a sua oposição a qualquer posse destas armas, bem como à sua modernização.
Numa mensagem lida em Viena pelo Arcebispo Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados, o Papa denunciou os perigos das “abordagens a curto prazo” e da “inação” sobre a questão nuclear. Dirigindo-se aos 86 Estados signatários do Tratado, que entrou em vigor em Janeiro de 2021, apelou uma vez mais ao “silenciamento de todas as armas”, antes de enfatizar a posição da Santa Sé: “O uso de armas nucleares, bem como a sua mera posse, é imoral”.