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Por que o Papa quer que todos leiam o documento litúrgico do Vaticano II

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Antoine Mekary | ALETEIA

Philip Kosloski - publicado em 03/07/22

Na sua nova carta, o Papa Francisco refere-se repetidamente à Sacrosanctum Concilium e à sua importância para a compreensão da liturgia

Em sua recente carta apostólica Desiderio desideravi, o Papa Francisco reflete sobre a reforma da liturgia e faz frequentes referências ao documento fundamental do Concílio Vaticano II sobre a liturgia, a Sacrosanctum Concilium.

Ele explica: “somos chamados continuamente a redescobrir a riqueza dos princípios gerais expostos nos primeiros números da Sacrosanctum Concilium, captando a ligação íntima entre esta primeira das constituições do Concílio e todas as outras”.

A Sacrosanctum Concilium foi o primeiro documento promulgado pelo Concílio Vaticano II e lançou as bases para a reforma que deveria ser iniciada após o Concílio.

No entanto, é um documento que é frequentemente subestimado e insuficientemente lido pelos fiéis leigos.

Para ajudar a corrigir essa tendência, o Papa Francisco menciona o documento 14 vezes na sua curta carta.

O Papa Francisco nota até mesmo a frequência com que ele se refere ao documento ao refletir sobre a arte da celebração, “uma forma de cuidar e crescer numa compreensão vital dos símbolos da Liturgia é certamente o ars celebrandi, a arte de celebrar. Esta expressão também está sujeita a diferentes interpretações. O seu sentido torna-se claro se nos referirmos ao sentido teológico da Liturgia descrita no Sacrosanctum Concilium n. 7, ao qual já me referi várias vezes”.

Em resumo, se quiser compreender plenamente a reforma da liturgia e os desejos do Papa Francisco e dos seus últimos predecessores, leia a constituição conciliar Sacrosanctum Concilium.

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