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Nigéria: padre italiano é sequestrado, espancado e abandonado inconsciente

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Padre Luigi Brenna, sequestrado na Nigéria

Luigi Brenna | Facebook

Francisco Vêneto - publicado em 08/07/22

"Os bandidos voltaram a espancá-lo até que o sacerdote desmaiou"

Um padre italiano foi sequestrado, espancado e abandonado inconsciente numa área de mata na Nigéria após ser dado como morto pelos bandidos. Trata-se do pe. Luigi Brenna, de 64 anos, segundo as informações divulgadas pela arquidiocese de Benin – não o país homônimo, e sim uma cidade nigeriana.

O chanceler da arquidiocese, pe. Michael Oyanoafoh, comunicou que o sequestro ocorreu no domingo, 3, quando o sacerdote da ordem dos Clérigos Regulares de Somasca assistia a um jogo de futebol infantil na comunidade de Usen. Os bandidos chegaram atirando para cima. Enquanto as crianças fugiam assustadas, os criminosos atacaram o padre, golpeando-o na cabeça e no corpo com o cabo de um facão. Eles então o arrastaram cerca de meio quilômetro e voltaram a espancá-lo até que o sacerdote desmaiou. Achando que estivesse morto, os covardes agressores o abandonaram na mata.

Quando recuperou a consciência, o pe. Luigi “voltou para casa todo ensanguentado”, prosseguiu o chanceler, acrescentando que outros sacerdotes da paróquia o levaram para o hospital.

Dom Augustine Obiora Akubeze, arcebispo de Benin, se declarou agradecido a Deus pela liberdade do padre das mãos dos sequestradores e pela sua boa resposta aos tratamentos médicos.

A Nigéria está sendo arrasada por uma vasta onda de ataques criminosos contra a Igreja Católica, a maioria perpetrada por terroristas do bando radical islâmico Boko Haram ou pela etnia de pastores nômades Fulani, também seguidores de uma seita islâmica.

Na véspera das agressões ao pe. Luigi Brenna, outros dois padres haviam sido sequestrados na diocese de Uromi. Poucos dias antes, mais dois sacerdotes tinham sido assassinados em ataques distintos, um na arquidiocese de Kaduna e o outro na de Auchi.

A tragédia situação dos católicos nigerianos foi emblematicamente resumida por um bispo do país:

“Estão matando cristãos como frangos“.

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