O escapulário de Nossa Senhora do Carmo consiste em dois pequenos pedaços de pano marrom, ligados por um fio e usados por baixo da roupa (na frente e nas costas).
As pessoas que o usam visam promover um relacionamento mais profundo com Jesus Cristo e sua mãe, a Bem-Aventurada Virgem Maria.
Este escapulário está ligado a uma visão relatada de Nossa Senhora a São Simão Stock, em que ela lhe disse: “Aquele que morrer usando o escapulário não sofrerá o fogo eterno”.
Quem pode usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo?
O escapulário de Nossa Senhora de Carmo é habitualmente dado às crianças no momento da Primeira Comunhão, mas este sacramento não é um pré-requisito para usá-lo.
De fato, bebês batizados podem receber o escapulário, embora isso possa ser impraticável.
O requisito essencial para usar esse sacramental é o Batismo. Portanto, qualquer batizado e em qualquer idade pode usar o escapulário.
Como usar o escapulário do Carmo
Por ser, de certa forma, uma integração à família carmelita, o recebimento do escapulário deve ser feito por uma imposição, que tem rito próprio (“Rito de Benção e Imposição do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo”). Neste ato, só deve ser usado o escapulário em sua forma original, ou seja, no tecido marrom. Depois, ele pode ser substituído por uma medalha.
O ritual aprovado pela Congregação para o Culto Divino diz que, atualmente, “têm a faculdade de benzer o Escapulário os sacerdotes e os diáconos; além disso, outras pessoas autorizadas podem também fazer a sua imposição”.
Também se recomenda que o escapulário tenha a imagem de Nossa Senhora do Carmo, mas isso não é uma obrigação.
Vale lembrar que, quando se abençoa o primeiro escapulário, o devoto não precisa pedir a bênção para escapulários posteriores, pois essa bênção já se transferiu para a pessoa.
Compromissos
Quem se reveste deste sinal mariano deve adotar algumas atitudes fundamentais:
- colocar Deus em primeiro lugar na sua vida e buscar sempre realizar a vontade d’Ele;
- escutar a Palavra de Deus na Bíblia e praticá-la na vida;
- buscar a comunhão com Deus por meio da oração, que é um diálogo íntimo que temos com Aquele que nos ama;
- abrir-se ao sofrimento do próximo, solidarizando-se com ele em suas necessidades, procurando solucioná-las;
- participar com frequência dos sacramentos da Igreja, da Eucaristia e da confissão, para poder aprofundar o mistério de Cristo em sua vida.
