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Por que a religião nos torna mais felizes?

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Theresa Civantos Barber - publicado em 22/07/22

Ser “espiritual, mas não religioso” é se vender aquém de todos os benefícios que a prática de uma religião proporciona

Uma pesquisa recente mostrou que um em cada cinco americanos se considera “espiritual, mas não religioso“. E o número de pessoas nessa categoria está crescendo.

Não posso deixar de me perguntar se as pessoas que têm fé, mas não estão envolvidas em uma comunidade da igreja, sabem o que estão perdendo. 

Se as últimas descobertas das ciências sociais forem verdadeiras, ser uma pessoa de fé que não pertence a uma igreja – isto é, ser “espiritual, mas não religioso” – é se vender aquém de todos os benefícios que a prática de uma religião proporciona.

Inúmeras pesquisas mostram que a religião oferece incríveis benefícios à saúde mental. Mas é a prática da fé, não apenas acreditar em Deus, que realmente traz ajuda.

O tema é explorado no livro How God Works: The Science Behind the Benefits of Religion (“Como Deus Trabalha: A Ciência Por Trás dos Benefícios da Religião”). O autor, David DeSteno, é professor de psicologia na Northeastern University. 

O foco da carreira dele é “descobrir maneiras de ajudar as pessoas a se tornarem mais compassivas e mais resilientes”, como ele mesmo explica no livro.

DeSteno explorou esses tópicos por meio de pesquisas e dados. Como cientista pesquisador, ele conduz experimentos psicológicos para estudar essas grandes questões. 

O que ele encontrou não foi o que ele esperava

Ele escreve:

“À medida que continuei a estudar cientificamente as questões que me fascinavam – questões sobre como melhorar a condição humana – fiquei surpreso que muitas das respostas que encontrei estavam alinhadas com ideias religiosas.”

Ele concluiu que as comunidades religiosas haviam conduzido seu próprio tipo de “pesquisa” ao longo de muitos séculos. Essa “pesquisa” levou à criação de “tecnologias espirituais” que são incrivelmente eficazes:

“[A religião inclui] uma série de rituais, costumes e sentimentos que são eles próprios resultados de experimentos. Ao longo de milhares de anos, esses experimentos, realizados na bagunça da vida em oposição aos laboratórios estéreis, levaram ao projeto do que poderíamos chamar de tecnologias espirituais – ferramentas e processos destinados a acalmar, mover, convencer ou ajustar a mente.”

De fato, a pesquisa em ciências sociais nos últimos anos confirma a eficácia dessas “tecnologias espirituais”. Mas ainda mais importante, segundo o autor, é que os cientistas podem realmente aprender com a religião:

“Os líderes espirituais geralmente entendiam – de maneiras que agora podemos confirmar cientificamente – como ajudar as pessoas a viver melhor. Os cientistas sociais são os novos garotos do pedaço… Ignorar esse corpo de conhecimento é retardar o progresso da própria ciência e limitar seu benefício potencial para a humanidade”.

Já está comprovado que as práticas religiosas podem diminuir a ansiedade, reduzir a depressão e até aumentar a saúde física. Aqueles que participam regularmente de práticas religiosas relatam maior bem-estar do que aqueles que não o fazem. 

Entre muitas outras coisas, ele cita os benefícios consideráveis ​​de práticas como agradecer, meditar e cantar em união com outras pessoas durante os serviços religiosos. 

A religião tem que ser colocada em prática

Ele escreve:

“O ponto-chave aqui, porém, é fácil de perder. Dizer que é religioso não importa muito para a saúde e a felicidade. É ser religioso — participar dos rituais e práticas de uma fé — que torna a vida melhor.”

Portanto, se você é “espiritual, mas não religioso”, talvez este seja o seu sinal para se juntar a uma comunidade da Igreja. Há tantos benefícios para a saúde mental, muitos mais do que eu poderia começar a listar.

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