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O guia de sobrevivência para os pais cujos filhos acordam à noite

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Tomsickova Tatyana | Shutterstock

Silvia Lucchetti - publicado em 25/07/22

Com crianças muito pequenas, as madrugadas são interrompidas pelos despertares noturnos de um recém-nascido ou pelos pesadelos dos mais velhos. Como sobreviver a essa fase desafiadora?

Um dos primeiros tópicos de conversa entre pais cujos filhos acordam no meio da noite é saber como o outro dormiu (se é que dormiu) e comparar seu estado de fadiga. 

“Aurora acordou dez vezes, estou exausta!”; “quanto tempo você dormiu?”; “com Elise na nossa cama, eu não durmo”. Expressões como essas são comuns entre os casais com filhos pequenos ou recém-nascidos. E a sensação é de que essa fase de noites mal dormidas nunca vai passar.

Como resultado, a fadiga fica cada vez mais pesada. Resistir dia após dia, noite após noite, equilibrando trabalho e vida familiar é uma tarefa desafiadora! No entanto, adotar algumas atitudes e certos pensamentos ajuda a enfrentar a situação.

1Pare de dizer que seus filhos nunca vão dormir

Quando você repete mentalmente ou em voz alta para seu cônjuge que seus filhos nunca dormirão, você acaba acreditando nisso, o que mina a sua confiança. É melhor tentar manter uma atitude confiante, pensando que é apenas uma fase normal para todos os bebês. Quando se trata de crianças mais velhas que têm pesadelos, uma boa técnica é relembrar suas próprias noites de infância, os medos que te apavoravam e o que você fazia para superá-los.

2Tenha paciência

É preciso paciência, muita paciência! Quando a raiva ou a exasperação estão prestes a explodir, isole-se por alguns segundos e faça uma oração para que o Senhor lhe conceda a graça da paciência. 

Você precisa aprender a controlar suas emoções, o que não é fácil quando estamos cansados. Este também é o momento de pedir ajuda. Delegar ao cônjuge ou a parentes uma tarefa rápida (colocar fralda, dar mamadeira, etc.), permite fazer uma pausa, recarregar as baterias e recuperar um mínimo de paciência. Mime-se com um passeio, um banho, um telefonema. Essas são boas maneiras de recarregar as baterias e exercitar a paciência. Quanto às noites, uma solução é revezar com o cônjuge. Um dia ele fica com o filho que não dorme direito e você descansa, no outro vocês trocam.

3Esqueça alguns de seus princípios

“Antes eu tinha princípios, agora tenho filhos”: uma expressão conhecida, que resume o fato de que é difícil manter todas as regras a que nos propusemos. Você disse a si mesmo que seus filhos nunca dormiriam na sua cama? Pois bem, fazer exceções não deve ser um drama. Quando o cansaço é muito intenso, torna-se até um princípio de sobrevivência! A teoria existe, mas a vida real deve vir em primeiro lugar. 

4Peça ajuda

Um bom conselho é não esperar até que você esteja no limite de seu juízo mental antes de pedir ajuda. Cônjuge, família, sogros, babá: acione todas as redes de apoio ao seu redor. Pare de perfeccionismo e de orgulho. Quando você está cansada(o), não é hora de elaborar cardápios dignos dos grandes restaurantes ou de começar a limpar a casa toda. Às vezes, a fadiga alimenta o perfeccionismo. Você tem que saber a hora de parar.

5Chore e ria

Chorar às vezes é bom! Reter sentimentos nos deixa tensos e irritados. Então, você pode se permitir derramar algumas lágrimas. Porém, é bom sorrir também – e em dose dupla nesse período de cansaço. Quando o choro ou as birras começarem, um bom método é dar um passo para trás e rir do momento absurdo pelo qual você está passando. Um senso de humor ajuda a colocar as coisas na linha.

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