Resenha de Imprensa: A queda de 90% nos abortos legais na Polônia

O jornal polonês Rzeczpospolita noticiou a 30 de Julho que 107 abortos legais foram registrados neste país de mais de 40 milhões de habitantes em 2021, em comparação com 1.076 no ano anterior, uma queda de 90%, analisa o jornal The Pillar. Esta queda é explicada pelo fato de, em Outubro de 2020, o Tribunal Constitucional polonês ter declarado inconstitucional uma lei de 1993 que permite o aborto em casos de incapacidade grave e irreversível ou doença incurável que ameace a vida. Urszula Dudziak, professora associada no Departamento de Ciências da Família da Universidade Católica João Paulo II em Lublin, disse ao The Pillar que embora se esperasse uma queda nos abortos, o dado pode voltar a subir se os pró-vida relaxarem. No entanto, ela disse que há ainda muito a fazer, incluindo educar as pessoas sobre "amor e responsabilidade".

The Pillar, inglês

Hoje frequentemente criticado pelo seu silêncio durante a Segunda Guerra Mundial, Pio XII foi reconhecido pela primeira vez após a guerra, especialmente pelos judeus, por exemplo o primeiro-ministro israelita Golda Meir, até à sua morte. A razão: a ajuda que ele deu durante a guerra para esconder ou expatriar judeus por toda a Itália. O jornalista Jose Garcia Peregrin olha para trás e vê como esta imagem acabou por ser manchada e transformada numa "lenda negra" com o lançamento da peça O Vigário de Rolf Hochhuth, e depois um livro de John Cornwell que fez dele o papa de Hitler. Mas lembre-se dos fatos: a sua condenação do nacionalismo e do nazismo em particular, a sua ação para ajudar os judeus e a reação violenta dos nazistas, que pensaram por um momento em enviar a SS ao Vaticano. Trata-se de "um papa que não só não ficou calado perante o genocídio, como também fez esforços para salvar o maior número de pessoas", insiste o autor do artigo.

Omnes, espanhol

Numa entrevista ao Vatican News, o Bispo José Luis Mumbiela Sierra, da Diocese da Santíssima Trindade de Almaty, no Cazaquistão, comentou a importância da participação do Papa Francisco no próximo Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais. "A presença do Santo Padre é a maior realização do próprio Congresso em todos estes anos, porque o Pontífice é a figura internacional mais importante e reconhecida no campo da promoção do diálogo entre diferentes nações, culturas e religiões", disse Dom Sierra, que é também o Presidente da Conferência Episcopal da Ásia Central, da qual o Cazaquistão é membro. Ele disse esperar que "as palavras que o Papa Francisco dirá durante a sua visita sejam recebidas com fervor, para que no futuro este mesmo congresso se torne um autêntico laboratório para a paz no mundo". "A sua presença servirá para sublinhar a vocação deste país para ser um modelo de coexistência pacífica entre diferentes grupos étnicos e religiões", explicou o arcebispo.

Vatican News, espanhol