Não devemos mais nos comportar como servos que devem agradar a um senhor, mas como filhos que dão alegria ao pai
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No Evangelho de São Mateus, lemos:
“‘Que te parece, Simão? Os reis da terra, de quem recebem os tributos ou os impostos? De seus filhos ou dos estrangeiros?’ Pedro respondeu: ‘Dos estrangeiros’. Jesus replicou: ‘Os filhos, então, estão isentos. Mas não convém escandalizá-los. Vai ao mar, lança o anzol, e ao primeiro peixe que pegares, abrirás a boca e encontrarás um estáter. Toma-o e dá-o por mim e por ti.‘”
Mt 17, 25-27
É um discurso interessante, pois, ao discutir a questão do imposto do templo, Jesus se aproveita desse assunto para dar uma compreensão completamente diferente da nossa relação com Deus.
Não somos estrangeiros usando a nós mesmos e nossas posses como os pagãos fazem, esperando, assim, administrar nosso relacionamento com Deus. O Deus que Jesus vem proclamar a nós é um Pai, e nós somos seus filhos. Não devemos mais nos comportar como servos que devem agradar a um senhor, mas como filhos que, ao atingirem a plena realização, dão alegria ao pai.
Ainda hoje, muitas expressões de nossa fé têm mais o viés de nos apresentar como servos dedicados – que querem agradar seu mestre – do que de filhos livres, que se esforçam para ser como o Pai: misericordiosos.
Mas Jesus diz que as pessoas ainda não estão prontas para isso, razão pela qual ele convida Pedro a pagar.
Eu me pergunto se, finalmente, estamos prontos para mudar nossa maneira de pensar, e tratar Deus como Pai e não como uma divindade a par das divindades pagãs que devem ser tratadas com sacrifícios e ofertas.
O que você acha?
