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Resenha de Imprensa: Por que o Papa permanece em silêncio sobre a Nicarágua?

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Papa Francisco

FILIPPO MONTEFORTE/AFP/East News

I. Media - publicado em 26/08/22

Importante - O seu resumo das principais notícias do dia: uma seleção de artigos escritos pela imprensa internacional sobre a Igreja e as principais questões que preocupam os católicos em todo o mundo. As opiniões e pontos de vista expressos nestes artigos não são dos editores da Aleteia

Sexta-feira 26 de Agosto de 2022

1 – Por que o Papa permanece em silêncio sobre a Nicarágua?
2 – Francisco compreende a Igreja americana, diz o Cardeal McElroy
3- Padre Cícero: da ruptura com a Igreja ao processo de beatificação


1Por que o Papa permanece em silêncio sobre a Nicarágua?

O Papa fez um pequeno apelo durante o último Angelus de domingo a respeito da situação na Nicarágua. Algumas horas antes, um bispo do país fora preso pela polícia juntamente com alguns companheiros. O jornal americano The Pilar relata que alguns na Nicarágua consideraram o apelo do Papa relativamente fraco. “É necessário pedir liberdade. Não devemos negociar com a pessoa [Ortega]”, comentou o bispo auxiliar de Manágua. Duas opções podem explicar a atitude do Papa e a sua prudência, analisa The Pilar. O primeiro, apoiado pelos detratores de Francisco, é que o papa argentino estaria ideologicamente próximo das ideias socialistas do regime de Ortega, especialmente em termos de economia. A outra tese é que o Papa correria o risco de agravar a situação se a sua denúncia da privação de liberdade do regime se tornasse mais insistente. Assim, o Papa estaria ansioso por não agitar a crise no país ou provocar uma maior repressão contra os cristãos. Numa América mais secularizada do que durante o pontificado de João Paulo II, a diplomacia vaticana também teria se tornado mais humilde na sua abordagem das crises, a fim de obter resultados realizáveis, “por muito pequenos que fossem”, conclui o jornalista.

The Pillar, inglês

Alguns bispos americanos acreditam que o Papa Francisco não conhece a Igreja nos Estados Unidos. Mas para o Bispo Robert McElroy, de San Diego – que será criado cardeal a 27 de Agosto – o pontífice argentino tem uma compreensão “profunda” dessa Igreja. “Quando falo com ele, ele tem uma boa compreensão de uma série de questões que aborda”, disse o Bispo McElroy ao National Catholic Reporter. O futuro cardeal é um “bergogliano”: tem feito frequentemente eco do foco do Papa na ecologia e justiça económica. Advertiu também contra a “militarização” da comunhão para fins políticos. De fato, ele vira a questão ao contrário: segundo o Bispo McElroy, é a Igreja americana que “tende a olhar para as coisas através de uma lente americana”. Ele explica a abordagem teológica de Francisco como “respeitando questões de doutrina e dogma, e claro, as Escrituras, ao mesmo tempo que vê que o elemento chave em tudo isto é a aplicação do Evangelho à vida real das pessoas – e que isto é um esforço tão importante como chegar à verdade em si de uma forma abstrata.

National Catholic Reporter, inglês

3Padre Cícero: da ruptura com a Igreja ao processo de beatificação

O anúncio, a 20 de Agosto, de que o processo de beatificação do Padre Cícero, uma figura muito popular no Brasil, foi autorizado marca um importante reconhecimento para este padre que foi suspenso pela sua hierarquia devido ao seu compromisso político e a um controverso “milagre da hóstia”: a transformação em sangue de Cristo de uma hóstia dada pelo Padre Cícero a uma freira a 1 de Março de 1889 nunca foi autenticada pela Igreja. A longa vida do Padre Cícero Romao Batista (1844-1934) foi marcada sobretudo pela sua influência na comunidade de Juazeiro do Norte, cidade da qual foi pároco e presidente da Câmara, e que permanece marcada pela sua trajetória. A historiadora Fátima Pinho acredita que o Padre Cícero, que foi também vice-governador do seu Estado e deputado federal, estava de fato em comunhão com o Papa e a Igreja. Para ela, a beatificação do Padre Cícero faz parte de um processo que começou nos anos 70, quando a Igreja Católica procurou restaurar o valor das devoções populares face ao crescimento do Protestantismo evangélico. “Já não é possível à Igreja ignorar uma pessoa considerada santa do ponto de vista dos peregrinos. […] É justiça com o Padre Cícero, que foi tão perseguido, e com os milhares de peregrinos”, explica.

Globo, português

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