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Disney corta benefícios de maternidade e paternidade, mas vai bancar viagens para aborto

Grande parte dos católicos alemães dizem apoiar aborto em alguma medida

Primeiya | Shutterstock

Francisco Vêneto - publicado em 09/09/22

Ao mesmo tempo em que reduz drasticamente os apoios aos pais, a Disney investe em apoiar os abortos

A Disney cortou benefícios de maternidade e paternidade dos funcionários da sua subsidiária de streaming Hulu, mas vai bancar viagens para as funcionárias que quiserem fazer aborto em outras regiões no caso de não disporem de clínicas desse tipo no próprio Estado de residência.

O Wall Street Journal (WSJ) informou que, segundo uma pesquisa da Sociedade para a Administração de Recursos Humanos (SHRM) junto a 3.000 empregadores, a licença-maternidade remunerada caiu de 44% para 27% entre 2020 e 2022. A tendência entre as empresas norte-americanas é reduzir cada vez mais essas licenças ou mesmo cortá-las.

O jornal especializado em finanças reportou declarações de um funcionário da Hulu, Devon Richey, que afirmou que a empresa pertencente à Disney reduziu a licença-paternidade remunerada de 20 para 8 semanas. Ele questiona:

“Se o meu trabalho está cortando a minha licença-paternidade, como é que eu vou sustentar um filho sem receber?”

O WSJ observa que um dos custos mais elevados para as famílias dos Estados Unidos é o cuidado dos filhos, o que inclui babás e creches. Só 11 dos 50 Estados da União exigem legalmente que as empresas paguem a licença-paternidade dos funcionários.

Ao mesmo tempo em que reduz drasticamente os apoios aos pais, a Disney investe em apoiar os abortos.

Após a decisão da Suprema Corte do país, anunciada em 24 de junho, de anular a antiga legislação pró-aborto, cada Estado da federação recuperou o seu direito de legislar com autonimia sobre o aborto dentro de seu território. A maioria dos Estados o restringiu.

Diante deste cenário, a Disney enviou um comunicado interno aos funcionários informando que pagaria despesas de viagem das colaboradoras que optassem por viajar a outros Estados a fim de abortar, caso o seu local de residência restrinja o assim chamado “direito” ao aborto. Na mensagem, a Disney recorreu aos conhecidos clichês eufemísticos que descrevem o aborto como “planejamento familiar e cuidados reprodutivos”.

Outras gigantes como a Amazon, a Starbucks, o Citibank e a Tesla fizeram anúncios semelhantes no tocante a viagens de funcionárias para abortar.

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