A parábola do rico e de Lázaro ajuda a explicar o abismo entre o céu e o inferno
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Quem está no inferno pode passar para o céu? Há mitos e contos folclóricos que falam de pessoas que vão até o inferno para salvar seus entes queridos e, de alguma forma, conseguem trazê-los de volta do mundo dos mortos ou levá-los do inferno para o céu.
Isso, no entanto, não é possível de acordo com a doutrina cristã. O próprio Jesus explica, na parábola do rico e de Lázaro, que existe um abismo intransponível entre essas duas realidades eternas:
“Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que os que querem passar daqui para vós não o podem, nem os de lá passar para cá” (Lucas 16, 26).
O Catecismo da Igreja Católica também explica que a escolha individual de rejeitar a Deus com plena liberdade e consciência e, portanto, condenar-se ao inferno, é uma escolha definitiva e irreversível:
“Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados d’Ele, se descurarmos as necessidades graves dos pobres e dos pequeninos seus irmãos (629). Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa permanecer separado d’Ele para sempre, por nossa própria livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa pela palavra «Inferno»” (Catecismo, 1033).
Se escolhemos ir para o inferno, não há como voltar. Nós mesmos nos excluímos do céu com essa escolha permanente.
