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Israel presta homenagem póstuma a cardeal que defendeu judeus na II Guerra Mundial

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Cardeal Johannes de Jong defendeu judeus contra o nazismo

fot. Wikimedia Commons; (1) Zala - Praca własna, CC BY-SA 4.0, modyfikacja - Aleteia; (2) Daan Noske / Anefo / CC0

Francisco Vêneto - publicado em 10/10/22

Cardeal holandês Johannes de Jong recebeu do governo israelense o título de "Justo entre as Nações"

O Estado de Israel prestou homenagem póstuma ao cardeal holandês Johannes de Jong (1885-1955) por ter defendido judeus da perseguição nazista durante a II Guerra Mundial. Ele foi condecorado pelo governo israelense com título de “Justo entre as Nações“,

O reconhecimento é uma das mais altas honrarias concedidas pelo Estado de Israel a não-judeus que enfrentaram risco de morte para defender o povo judeu dos horrores do Holocausto.

Neste caso, por se tratar de uma homenagem póstuma, o embaixador de Israel junto à Holanda, Modi Efraim, entregou o certificado e a medalha à família De Jong.

O cardeal, que era arcebispo de Utrech, foi um crítico tenaz e contundente do nazismo e exerceu poderosa liderança na resistência da Igreja Católica ao regime criminoso e genocida de Adolf Hitler.

Além das ajudas diretas a famílias judias perseguidas, ele também escondia nos cofres da arquidiocese informações criptografadas sobre o paradeiro de filhos de judeus, visando protegê-los do regime.

Aliás, De Jong recebeu o cardinalato, em 1946, como reconhecimento da Santa Sé pelas suas cruciais contribuições ao Papa Pio XII na defesa dos judeus perseguidos.

Uma das suas corajosas medidas públicas foi a divulgação de uma carta pastoral, escrita em conjunto com outros bispos, para denunciar os crimes da Alemanha nazista. Entretanto, críticos da Igreja Católica tacharam a medida de temerária e lhe atribuíram peso na piora da perseguição aos judeus na Holanda.

O país, de fato, teve 245 judeus presos e assassinados – entre eles Edith Stein, que tinha se convertido ao catolicismo e ingressado como freira na ordem das carmelitas descalças; martirizada, veio a ser canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz, seu nome religioso.

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