Resenha de Imprensa: A resposta dos bispos espanhóis à “lei trans”

A nota do bispo, intitulada “Em favor da dignidade e igualdade de toda a vida humana”, expressa a sua preocupação com a lei “porque ela desafia radicalmente a identidade sexual das pessoas em todas as áreas da vida pessoal, familiar e social, estabelecendo e impondo arbitrariamente uma única concepção antropológica”. O primeiro e segundo pontos do memorando sublinham as “consequências negativas produzidas pela chamada teoria queer ou teoria do género” e propõem “uma mão para lançar luz” sobre esta “legislação ideológica”, que consideram ser imposta pelas autoridades. O terceiro, quarto e quinto pontos da nota advertem contra a “despatologização da transexualidade”, que leva a que o pessoal de saúde tenha de “obedecer aos desejos” dos pacientes, com base em critérios subjetivos, sem ser capaz de “determinar o tratamento mais aconselhável”. Estes pontos salientam também que muitos adolescentes solicitam uma mudança de sexo “sem terem qualquer disforia real de género”.

O ponto número 6 sublinha que “as alterações sexuais hormonais e cirúrgicas não podem ser consideradas uma solução para os problemas associados às distúrbios da disforia”. Os pontos sete e oito explicam que a comunidade cristã e os seus pastores devem sempre acolher os fiéis que possam ser afetados por disforia de gênero, pois são “filhos amados do Pai” e “têm o direito de serem respeitados” e de receberem tratamento médico adequado “com pleno respeito pela verdade e dignidade humana”. O ponto 9 denuncia fortemente “tratamentos prematuros e irreversíveis”, especialmente sobre menores, e o ponto 10 sublinha que “a liberdade de consciência e a ciência devem ser respeitadas por todos os profissionais”.

Alfa y Omega, espanhol

2Na Ucrânia, o próprio Núncio arma-se com a oração

“A minha leitura pessoal é que a principal arma é realmente a oração. Após sete meses e meio de guerra na Ucrânia, o Núncio Apostólico em Kiev testemunha a terrível situação sofrida pela população ucraniana. Embora ele diga estar psicologicamente habituado à guerra, o Bispo Kulbokas reconhece que os recentes bombardeamentos russos estão a causar muito sofrimento. “Com cada míssil, cada bomba, morrem pessoas”, lamenta o diplomata da Santa Sé que permaneceu no país desde o início, enquanto outros embaixadores partiram. Ele sublinha que este mês de Outubro é uma “experiência espiritual que nos converte, que nos torna mais unidos a Deus”. Pois como as mães e esposas dos mortos ou reféns lhe disseram, uns choram pelos seus entes queridos, outros não sabem onde estão os seus filhos ou maridos e dizem que cada segundo pode ser o último pela vida dos seus entes queridos…

Nesta entrevista ao Vatican News, o núncio fala também da ação da Igreja no terreno, que participa no sistema de proteção dos civis. “As paróquias estão também a tornar-se pontos de informação”, explica ele. Finalmente, o diplomata voltou às palavras do Papa Francisco e ao seu apelo à paz, “uma paz justa”, disse ele, “que não tem apenas a aparência de paz”. E sem nomear a Rússia: “Queremos uma verdadeira paz, uma verdadeira mudança de coração, especialmente dos que começaram a guerra”. Para ele, este é o único resultado possível.

Vatican News, italiano

3E TAMBÉM NA IMPRENSA INTERNACIONAL…

Os refugiados não são o “novo normal”, diz a Santa Sé na ONU

Num discurso perante o ACNUR em Genebra, o Subsecretário para os Assuntos Multilaterais da Seção de Relações com os Estados e Organizações Internacionais da Secretaria de Estado apela a um plano de paz global.

Vatican News, italiano

A revolução econômica nas mãos dos jovens

Um olhar sobre o encontro em Assis com o Papa Francisco e mil jovens economistas e empresários de todo o mundo.

Il Corriere della Sera, italien

Primeiro-ministro do Montenegro é recebido pelo Papa Francisco

Uma audiência de cerca de 25 minutos centrou-se nas relações entre Montenegro e a Santa Sé e na situação nos Balcãs.

ACI Stampa, italiano