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Líder cristão em Cuba denuncia que ditadura ameaça população para que não proteste

Cuba

YAMIL LAGE | AFP

Protestos de junho de 2021 em Cuba contra a ditadura: manifestações têm prosseguido desde então

Francisco Vêneto - publicado em 25/10/22

"O tom tem sido semelhante: ameaças e atos de advertência"

O líder cristão Eduardo Cardet, coordenador nacional do Movimento de Libertação Cristã (MCL), de Cuba, denunciou que a ditadura está ameaçando a população para que não insista em participar dos protestos que exigem liberdade na ilha.

Moradores do município de Velasco, na província de Holguín, por exemplo, sofreram ameaças de prisão caso continuem se manifestando.

Entre os ameaçados, segundo a denúncia de Eduardo publicada no site do MCL, está Yordan Mariño, que também é membro do movimento. A polícia cubana o intimou, em 18 de outubro, “para ameaçá-lo de prisão se participasse novamente de qualquer tipo de manifestação pública”.

O líder cristão em Cuba acrescentou que, no mesmo dia, “foram convocadas muitas pessoas da vila de Velasco por terem participado do protesto pacífico de 12 de outubro”. O coordenador cristão observou:

“O tom tem sido semelhante: ameaças e atos de advertência”.

De acordo com o relato de Eduardo, divulgado pela agência ACI Prensa, Yordan Mariño, ao receber a intimação (e a intimidação) da polícia, compareceu à delegacia, mas “se recusou a assinar um documento de advertência que, entre outras coisas, o incriminava por instigar os protestos”.

No sábado anterior, 15, o próprio Eduardo tinha sido detido pela polícia durante algumas horas e sofrido ameaças de prisão se voltasse a participar de protestos, considerados pelo regime ditatorial como “desordem pública”.

Manifestações exigindo liberdade e melhores condições de vida estão se intensificando em Cuba desde o final de setembro.

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