Terça-feira, 15 de Novembro de 2022
- A crescente preocupação dos bispos da RDC
- Ucrânia: os desafios do pós-guerra segundo o Bispo Shevchuk
- Quirguizistão planeja construir a sua primeira catedral
- Queda acentuada no atendimento da capelania em Varsóvia, Polónia
- Por que é proibido comer da árvore do conhecimento no Jardim do Éden?
1A crescente preocupação dos bispos da RDC
Reunidos na sexta-feira 11 de Novembro, os bispos congoleses decidiram publicar uma declaração para fazer soar o alarme sobre a situação de segurança no país, relata Lucie Sarr, de La Croix Afrique. A razão desta preocupação: o crescente domínio do movimento rebelde M23, no Kivu do Norte, a região oriental do país, que mergulhou durante anos em guerra. Enquanto as mortes se acumulam num cenário de conflitos étnicos alimentados por “predadores” que querem monopolizar a grande riqueza da região, os bispos congoleses apelam à comunidade internacional para que intervenha. Denunciam a atitude hipócrita da comunidade internacional, bem como a das organizações multilaterais, considerando que têm os mecanismos para fazer justiça. Os bispos também pedem ao governo para reduzir o seu “estilo de vida” a fim de contribuir “ativamente” para o esforço de guerra contra a insegurança e convidam-no a julgar os numerosos criminosos de guerra que permanecem no país com impunidade.
La Croix Africa, francês
2Ucrânia: os desafios do pós-guerra segundo o Bispo Shevchuk
“Tenho esperança”: em Roma, durante uma semana, o arcebispo maior da Igreja Católica Grega Ucraniana, D. Sviatoslav Shevchuk, elogiou a “grande escuta” dos chefes dos dicastérios e o “calor paterno” do acolhimento que lhe foi dado pelo Papa Francisco. Entrevistada por Aci Stampa, o ucraniano discutiu soluções para acabar com a guerra, que a Santa Sé quer agora ver terminada “o mais depressa possível”. Explicou que tinha transmitido ao Secretário de Estado a gratidão das famílias dos prisioneiros que tinham sido “redimidos” pelo Papa Francisco. Ele espera agora o apoio de Roma para o “grande desafio humanitário” que se avizinha, com um Inverno que promete ser muito delicado. A reconstrução, disse ele, deve ser feita “com base em princípios cristãos”. O futuro da relação com a Rússia permanece “uma questão aberta”, disse o Bispo Shevchuk, explicando que “sem bases morais claras”, a Rússia não curará as “doenças” que herdou da era pós-soviética. “Com esta guerra, os russos querem resolver os seus problemas internos através de agressões externas. Somos chamados a evitar esta tentação”, exortou ele. Para tal, a Igreja Católica pretende agora defender os valores democráticos na sociedade ucraniana antes de se voltar para o “longo processo” de reconciliação com a Rússia. Isto, insiste o Bispo Shevchuk, deve ser precedido pela justiça.
Aci Stampa, italiano
3E também na imprensa internacional…
Quirguizistão planeja construir a sua primeira catedral
O Quirguizistão terá em breve a sua primeira catedral católica. O edifício religioso erguer-se-á no coração da capital Bishkek, e a sua pedra de fundação já foi abençoada pelo Papa Francisco. Deverá estar concluída dentro de três anos.
Fides, inglês
Queda acentuada no atendimento da capelania em Varsóvia, Polónia
A proporção de alunos de Varsóvia que frequentam aulas de catecismo católico, que são opcionais, tem continuado a diminuir, estando agora abaixo dos 30%. À medida que Varsóvia parece cada vez mais secularizada, dois altos funcionários da Igreja advertiram na semana passada que os jovens polacos estão cada vez mais a afastar-se da Igreja, com um número crescente a deixá-la completamente numa “onda de apostasias”.
Notes from Poland, inglês
Por que é proibido comer da árvore do conhecimento no Jardim do Éden?
O Pastor Richard Kocher publica um ensaio sobre a deriva de uma teologia voltada exclusivamente para o homem, com o risco de perder de vista Deus. Uma tentação, explica ele, que encontramos das primeiras páginas do Génesis na história de Adão e Eva. Ao comer o fruto proibido, os dois primeiros homens quiseram tornar-se ‘autónomos’ de Deus.
Die Tagespost, alemão