A vida inteira pela evangelização

Palavras de Monsenhor Jonas Abib

Louvo a Deus e agradeço aos jovens que começaram comigo, naquela noite, no final de semana de Cristo Rei de 1977. Eu fiz a primeira palestra sobre o senhorio de Jesus e, terminada, quando nós estávamos orando, e naquela hora eu vi: “É agora! Eu tenho que ser fiel àquilo que Deus colocou para mim”.

Eu me lembro que estava em pé na sala cheia de jovens, e lancei o desafio: “Quem de vocês está disposto a deixar sua casa, sua família, seus estudos, até mesmo seu namoro, para virmos viver em comunidade? Quem está disposto, levante a mão!”.

Uma turma enorme levantou a mão. E eu disse: “Abaixa a mão. Vocês não entenderam nada”. “Carreguei as tintas”, explicando que era preciso deixar a casa, o próprio trabalho, os estudos, deixar o namoro, e falei que íamos viver juntos em comunidade. Eu agradeço muito a Luzia que, no primeiro momento, não levantou a mão, nem observei. Mas na segunda vez ela levantou a mão. porque nesse intervalo de tempo ela verificou que não era dar apenas um ano da sua vida a Deus, mas a vida inteira.  

Hoje posso dizer, sem medo: muito daquilo que sou devo a Luzia. Ela foi aquela que Deus escolheu para minha educadora. Para que fosse homem de Deus, pregador, o pai de uma geração. Jesus caprichou comigo! Me deu também o Eto, homem forte, que podia se chamar também Pedra. Lutou e trabalhou muito desde a primeira construção em Queluz (SP), de nossa primeira sede própria para encontros. Na verdade, foi ele quem construiu essa casa, mas já trabalhava duro antes, na enxada e enxadão, na estrada e na fazenda que sediou encontros em Areias(SP). O Eto foi o homem forte e homem de Deus que Ele foi  formando e colocando como meu companheiro, para que tudo isso acontecesse. 

Agradeço a todos os jovens que se decidiram a dar a vida inteira pela evangelização, para formar homens novos para o Mundo Novo.