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Papa Francisco condena a violência doméstica: “mata a liberdade e sufoca a vida”

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Antoine Mekary | ALETEIA

Papa Francisco saúda os participantes da Audiência Geral de 7 de dezembro de 2022

I. Media - publicado em 08/12/22

Durante Audiência Geral, o Santo Padre também falou que a violência doméstica "torna a vida um inferno"

O Papa Francisco alertou contra a “possessividade” que mata a liberdade e torna a vida “inferno”. O Pontífice aludiu ao tema da violência doméstica durante a Audiência Geral que presidiu em 7 de dezembro de 2022 na Sala Paulo VI.

Na nova edição de sua catequese sobre o discernimento, deu chaves para saber se uma decisão tomada é boa, destacando a liberdade como valor fundamental.

Desta vez, o Papa concentrou-se na fase imediatamente posterior à decisão, “para perceber os sinais que a confirmam ou desmentem”. Para ele, o “tempo” é o critério para “reconhecer a voz de Deus em meio a tantas outras vozes”.

Se a paz perdurar no tempo, explicou, “é um bom sinal”.

O líder da Igreja Católica insistiu ainda que uma boa decisão é vivida com liberdade, sem apego”, não nasce “do medo, da chantagem emocional ou do constrangimento”.

Trata-se também de “permanecer livre em relação ao que se decidiu, disposto a pô-lo novamente em questão, até a renunciar ao mesmo perante possíveis negações, procurando encontrar nelas um eventual ensinamento do Senhor.”

Violência doméstica e excesso de controle

De forma contrária, afirmou Francisco:

“A possessividade é inimiga do bem e mata o afeto, prestai atenção a isto, a possessividade é inimiga do bem, mata o afeto: os numerosos casos de violência no âmbito doméstico, de que infelizmente temos notícias frequentes, surgem quase sempre da pretensão de possuir o afeto do outro, da busca de uma segurança absoluta que mata a liberdade e sufoca a vida, tornando-a um inferno.”

O Santo Padre prosseguiu:

“Reconhecer isto é fundamental para uma boa decisão, e tranquiliza acerca daquilo que não podemos controlar nem prever: a saúde, o futuro, os entes queridos, os nossos projetos. O que importa é que a nossa confiança seja depositada no Senhor do universo, que nos ama imensamente e sabe que, com Ele, podemos edificar algo magnífico, algo eterno.”

Portanto, a decisão certa dá “a consciência de estar em seu lugar na vida e participar de um propósito maior”.

Tags:
Audiência GeralPapaPapa FranciscoViolência
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