Após quase 500 anos, a "tilma" com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe continua perfeitamente preservada, embora seja feita de fibras vegetais que só poderiam ter resistido durante poucos anos
A “tilma” utilizada por São Juan Diego, isto é, o manto com que ele se protegia e sobre o qual ficou impressa inexplicavelmente a imagem milagrosa de Nossa Senhora de Guadalupe, está em exposição no México há quase 500 anos e não mostra sinais de decomposição.
Este fato surpreende os cientistas que o analisam, porque a “tilma” foi feita com fibras de agave, uma planta da família botânica do sisal e da iúca, e, portanto, só poderia ter resistido durante poucos anos.
O Dr. Aldofo Orozco explicou a situação no Congresso Mariano Internacional sobre Nossa Senhora de Guadalupe em 2009.
“Todos os tecidos semelhantes à ‘tilma’ que foram expostos no ambiente úmido e salino dos arredores da Basílica duraram no máximo dez anos (…) A ‘tilma’ original ficou exposta durante aproximadamente 116 anos sem nenhum tipo de proteção, recebendo toda a radiação infravermelha e ultravioleta das dezenas de milhares de velas próximas e exposta ao ar úmido e salino da região do santuário”.
Além disso, o manto de Guadalupe sofreu diversos tratamentos altamente prejudiciais, como o derramamento acidental de um solvente de ácido nítrico a 50% em 1785 – e, sem qualquer explicação plausível, saiu ilesa do incidente.
A “tilma” sobreviveu até a um atentado a bomba contra a basílica em 1921: tudo ao seu redor ficou seriamente danificado, mas a “tilma” novamente saiu intacta.
O Dr. Orozco resume: a preservação da “tilma” é um fato que simplesmente “vai além de qualquer explicação científica“.