Sabemos que este ano, para muitos, não foi um ano fácil. Passamos por dores quase irreparáveis, perdemos coisas e pessoas importantes. Mas a questão é que o Natal representa o nascimento do Menino Jesus. E isso deveria ser a coisa mais importante para nós.
O Natal é um tempo de reencontrar a esperança, de reacender o que se apagou dentro de nós ao longo do tempo. É um tempo para refletir sobre cada dor, sobre cada coisa que nos dilacerou e que deixou o nosso coração quebrantado.
É um tempo de refletir sobre as coisas que realmente importam. Talvez, hoje, você viva um tempo de desespero – e quando o desespero entra em cena, a esperança já não cabe mais ali.
A esperança
Mas vamos refletir um pouco sobre o que é esperança.
O dicionário descreve a esperança como “sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que se deseja”. Isso é Natal!
Penso que seja a possibilidade de abertura. E isso significa a presença da abertura diante da vida. Dessa maneira, nada estaria fechado, resolvido, entendido, cristalizado, determinado.
Existe uma fratura nisso tudo, que permite a esperança existir, pois ela faz com que as coisas estejam, de fato, abertas, à espera, sem conclusões absolutas ou encerramentos.
Enquanto existir esperança, as coisas se transformam, mudam, se mantêm em movimento ou apenas não se fecham, não se concluem, não se obstruem, não se bloqueiam.
A esperança é como um fio condutor da existência. Ela permite que algo – do nada ou do vazio – se descole em direção ao movimento. O próprio amor é esperança.
Jesus Cristo
Percebemos essa simbologia representada em Jesus Cristo, que é amor. E o amor é onde a esperança repousa numa resposta, em algo na vida, numa direção, num poder vir a ser, em um existir perto de alguém, em todas as formas que isso se manifeste.
Nascer de novo é uma opção dada por Jesus Cristo em todos os Natais, para todos aqueles que querem recomeçar de maneira diferente. É o que podemos chamar de segunda chance.
Aproveite a sua e recomece com esperança!
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