Qual é o grau sadio de individualidade dentro do casamento? Quem abordou a questão num breve comentário em sua rede social foi o pe. José Eduardo Oliveira. Ele escreveu:
"Casar pressupõe a responsabilidade de bancar alguém afetivamente pressupondo a espontânea contrapartida, e isso é um grande desafio.
Muitas pessoas se esquivam desse compromisso e preferem reduzir o intercâmbio de afetos a alguns momentos, enquanto selecionam para si mesmas um excessivo espaço de individualidade. Apesar de que todos temos de ter algum âmbito individual, no casamento, este nunca é extensivo demais e sempre tem um quê de excepcionalidade.
Dar atenção, conversar, deixar ao lado as próprias preferências, desviver-se, deixar-se de lado, desimportar-se com o próprio conforto, colocar-se à serviço, pôr-se à disposição, tudo isso tem o seu peso, e pessoas infantis ou não vocacionadas a casar não conseguem lidar com ele sem crises".
E finalizou:
"Para aquém de delírios românticos ou do glamour de um amor humano, existe a concreta vivência a dois que, sem deixar de ser bela, tem a sua relativa carga, e pessoas responsáveis não se isentam de ser muito atentas e exigentes consigo mesmas a este respeito".