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Museu conserva pedra que é relíquia de Santo Estêvão

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Apedrejamento de Santo Estêvão

Renata Sedmakova | Shutterstock

Daniel R. Esparza - publicado em 28/12/22

Santo Estêvão foi apedrejado até a morte e é considerado o primeiro mártir do cristianismo

No Museu Diocesano de Ancona (Itália), conserva-se uma pedra em um relicário – a pedra de Santo Estêvão. A tradição afirma que o pedaço de rocha atingiu o cotovelo de Estêvão quando ele foi apedrejado até a morte. 

Santo Estevão é considerado como o primeiro mártir do cristianismo. De acordo com os Atos dos Apóstolos, ele era um diácono na Igreja primitiva em Jerusalém e um pregador. Mas seus ensinamentos irritaram membros de várias sinagogas. Ele acabou sendo acusado de blasfêmia e foi apedrejado até a morte. Saulo de Tarso (isto é, São Paulo) testemunhou o martírio de Estêvão.

A Bíblia também afirma que “alguns homens piedosos trataram de enterrar Estêvão e fizeram grande pranto a seu res­peito” (Atos 8,2), mas não diz nada sobre a localização de sua tumba.

No ano 415, um padre chamado Lucian teve um sonho no qual Gamaliel (professor de Paulo) lhe mostrou o lugar onde estava enterrado Estêvão. Conta-se que, enquanto ele ia para lá com um bispo de Jerusalém e uma multidão de pessoas, a terra começou a tremer, um doce perfume se espalhou por toda parte e 73 pessoas foram curadas de diferentes doenças.

Santo Estêvão e Santo Agostinho

Logo após a descoberta do túmulo de Estêvão, suas relíquias foram espalhadas por todo o mundo cristão. Ao chegarem ao norte da África, Santo Agostinho as venerou e escreveu uma série de sermões sobre Santo Estêvão – sermões 314 a 324.

No sermão 323, ele menciona não apenas a pedra preservada em Ancona, mas sugere que o nome da cidade tenha algo a ver com esta pedra. O sermão diz o seguinte:

“São muitos os que sabem quantos milagres são realizados nesta cidade [Ancona] pelo bem-aventurado mártir Estevão. Ouçam agora algo que os encherá de admiração: sua memória estava ali desde muito tempo, e ali permanece. Talvez você me diga: «Se seu corpo não houvesse aparecido, a que se devia aquela memória?». O motivo nos escapa. Mas não escapará de sua caridade o que a tradição nos disse. No momento da lapidação de Santo Estevão estavam presentes também algumas pessoas inocentes, especialmente aquelas que haviam crido em Cristo. É dito que uma pedra o atingiu no cotovelo e de rebote foi parar perto de um homem piedoso. Ele pegou e guardou-a. Como era marinheiro, sua profissão o trouxe até o litoral de Ancona e uma revelação o indicou que era ali onde ele deveria colocar aquela pedra. Ele obedeceu a revelação e fez como lhe tinha sido ordenado. A partir de então começou a existir ali a memória de Santo Estevão e se correu o rumor de que era seu braço que ali estava, ignorando os homens o que realmente tinha acontecido”.

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