Resenha de Imprensa: Igreja Ortodoxa de Kiev desafia Rússia no Natal

"É possível combinar segurança para os judeus e justiça para os palestinos, e a solução de dois Estados ainda é relevante?" Alfa y Omega revisita a questão colocada em novembro nas páginas de La Civiltà Cattolica pelo jesuíta David Neuhaus, ex-vigário dos católicos de língua hebraica no Patriarcado Latino de Jerusalém, entre 2009 e 2017. Ele questiona um dos leitmotivs da comunidade internacional e do Vaticano quando se trata do conflito. Ele não sugere esquecer a solução de dois Estados - primeiro formulada pela ONU há 75 anos - mas considera que ela está se tornando "irrealista porque há décadas o governo israelense não respeita o direito dos palestinos a uma pátria". O jesuíta salienta que "o processo de paz está parado" e "o poderoso partido, Israel, continua a construir assentamentos e infra-estruturas que fragmentam cada vez mais o território palestino e também impedem seu desenvolvimento político, social, econômico e cultural".

Assim, "é praticamente impossível" estabelecer um Estado palestino. E "se, na realidade de hoje, não for possível forjar dois Estados viáveis, soberanos e seguros, a divisão não levará à tão desejada justiça e paz". Diante disto, "a Igreja não pode ser um espectador silencioso", assegura-nos o Padre Neuhaus, acrescentando que "muitos, tanto dentro da Santa Sé como na comunidade internacional mais ampla, estão conscientes do desespero no terreno". Embora "não seja o papel da Igreja propor um sistema político", trata-se de "insistir em certos princípios invioláveis que devem ser respeitados".

Entre eles, "até agora, a ênfase tem sido dada à justiça e à paz, e talvez tenha chegado o momento de insistir na igualdade" entre todos os habitantes da Terra Santa. Ele disse que há elementos que podem ser trabalhados para se aproximar de qualquer modelo hipotético que enfatize a igualdade. Um deles é o fato de que "desde 1948, dois milhões de palestinos são cidadãos israelenses". Outra é que uma grande parte da população judia de Israel "vem do mundo árabe e seus ancestrais falavam árabe".

Alfa y Omega, espanhol

Qual é o estado dos preparativos para a recepção do Papa Francisco um mês antes de sua visita apostólica ao Congo? Os preparativos para a visita do Santo Padre à RDC estão indo bem", responde Dom Donatien Nshole, secretário geral da Conferência Episcopal Nacional do Congo (Cenco). A parte principal já está feita, ainda há os ajustes finais que podem ser feitos em três semanas. Em uma mensagem publicada em 15 de dezembro, o Cenco convidou todo o povo congolês a participar dos preparativos para dar ao sucessor do apóstolo Pedro uma acolhida digna de sua categoria. "O maior desafio, em minha opinião, é o clima", disse Dom Nshole, secretário-geral do episcopado congolês. Em sua opinião, o mais urgente é finalizar o trabalho de preparação da infra-estrutura do local onde será celebrada a missa e os lugares para onde o Papa irá. "Rezamos para que as fortes chuvas que têm causado o luto das famílias não perturbem os preparativos e as diversas reuniões com o Papa", confidenciou ele. O Cenco também convidou "aqueles que podem contribuir material e financeiramente para este encontro eclesial e nacional para que esta visita seja um sucesso".

"O governo está muito envolvido nos preparativos, notadamente assumindo uma grande parte do custo do trabalho", explica o bispo Nshole. E se "parte da população está céptica por causa de rumores nas redes sociais sobre uma carta de renúncia que o Papa teria escrito", o Comitê Organizador tomou as medidas necessárias para "tranquilizar as pessoas de que o Papa estará de fato no DR-Congo". "Haverá certamente muitas pessoas na celebração com o Santo Padre", concluiu ele.

La Croix África, francês

Papa encoraja jovens europeus a não "perder a esperança na humanidade"

"Optar pela confiança em Deus, sem perder a esperança na humanidade" é o encorajamento do Papa Francisco aos jovens no 45º Encontro Europeu de Taizé, em Rostock.

Taizé, francês

A Igreja Ortodoxa de Kiev desafia a Rússia no Natal

Em meio à guerra em Kiev, os cristãos ortodoxos estão celebrando o Natal distanciando-se das autoridades religiosas russas, que celebrarão o nascimento de Jesus Cristo dentro de quinze dias.

El Debate, Espanhol

Igreja no México considera o abuso sexual um "pecado" e não um crime, diz ativista de direitos humanos

O ex-sacerdote e ativista dos direitos humanos Alberto Athié acusa o protocolo da Igreja Católica contra o abuso sexual no México de não reconhecer tal comportamento como crime.

Milenio, espanhol